Carro que as vitimas estavam no momento do atentado Reprodução/redes sociais
Na ocasião, um dos detidos era Weslley Neres dos Santos, 35, o Bebezão, um dos chefes do PCC na região da fronteira entre o Brasil e o Paraguai. A prisão do grupo ocorreu em março deste ano, durante uma operação conjunta entre a Polícia Federal do Brasil e agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai.
Os policiais paraguaios acreditam que o alvo do ataque era Osmar, suspeito de ser informante da Senad e de ter delatado a reunião de Bebezão com outros integrantes do PCC no galpão da lavanderia.
Denúncias de um informante — que os policiais acreditam ter sido Osmar — apontavam que Bebezão havia assumido a liderança do PCC na região da fronteira após a prisão do parceiro Giovanni Barbosa da Silva, 29, o Koringa, detido em janeiro deste ano, de acordo com documento da Polícia Federal.
No arquivo, obtido pela coluna, também havia uma foto com os 14 integrantes do grupo presos na lavanderia. Armas, munição, dinheiro e telefones celulares foram apreendidos no local.
Nas duas últimas semanas, ao menos 15 pessoas foram mortas na fronteira, segundo forças de segurança dos dois países. A disputa pelo controle do território entre o PCC e o CV (Comando Vermelho) do Rio de Janeiro acirrou a violência na região.
A suspeita das autoridades é que o grupo possa estar envolvido na chacina do último sábado, 09. Segundo a polícia paraguaia, foram efetuados mais de 100 disparos de fuzil.
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