Ao todo, ao menos seis viaturas e 20 bombeiros atuam no local, além do SAMU e do policiamentoDivulgação/Corpo de Bombeiros da PMESP
Foram 9 óbitos e outra pessoa socorrida para o PS da região, não há mais vítimas no local.#193R
— Corpo de Bombeiros PMESP (@BombeirosPMESP) October 31, 2021
Inicialmente, o local do acidente foi divulgado como A Gruta Itambé (a mais conhecida da região), mas o dado foi corrigido pela tarde. Ao todo, ao menos seis viaturas e 20 bombeiros atuam no local, além do SAMU e do policiamento.
De acordo com a prefeitura de Altinópolis, dois resgatados tiveram alta do Hospital de Misericórdia, localizado no município. Imagens divulgadas pelo Corpo de Bombeiros, mostram que as equipes trabalham em um local com pouca iluminação e estreito, sem o uso de maquinário. O município de Altinópolis é um polo de ecoturismo na região, com grutas e cachoeira.
A SSP divulgou ter enviado um grupo de especialistas em resgate ao local, acompanhado por técnicos da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil e um geólogo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). A equipe decolou às 11h30 do aeroporto do Campo de Marte, em São Paulo. "Equipes do Grupo de Atendimento em Emergência e Desastre (GEAD) do Corpo de Bombeiros também estão a caminho do local para auxiliar nas buscas. Dois helicópteros Águia estão disponíveis para apoiar as ações das equipes, que contam com o reforço do policiamento territorial", destacou.
'Ninguém esperava que iria acontecer,' diz sócia de escola de bombeiros civis
O grupo participava de um curso de formação da escola Real Life, de Ribeirão Preto, que atua há nove anos no setor. Sócia da empresa, Tainá Pereira conta que todos os alunos já atuavam como bombeiros civis.
Segundo ela, o grupo que conseguiu escapar do desabamento ficou no local, enquanto um dos instrutores saiu em busca de apoio no resgate. "Ele foi pela trilha buscar ajuda sozinho, no escuro e chovendo", conta.
Tainá relata que os alunos são de Ribeirão Preto, Franca e Batatais e estavam no entorno da gruta desde sábado à tarde. De acordo com ela, um dos instrutores conhecia a região. "Ninguém esperava que iria acontecer", lamenta.
A chuva que começou no sábado ainda persiste na região, o que tem dificultado os trabalhos de resgate. "É de difícil acesso, está perigoso. Qualquer movimento pode ser um risco para os bombeiros, porque ainda está chovendo muito", conta Tainá, que também é bombeira civil. "A gente tem a esperança que sim (sejam resgatados bem), mas, infelizmente, pelo estado em que ocorre, é complicado, por conta do oxigênio e da hipotermia".
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