Brasília - A Polícia Federal (PF) reabriu a investigação contra Adélio Bispo, homem que esfaqueou o hoje presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante um evento de campanha, em setembro de 2018. O foco agora é analisar o celular do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, um dos defensores de Adélio.
Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, o delegado Rodrigo Morais Fernandes pretende analisar os dados bancários e o conteúdo disponível no telefone a fim de apurar se houve mandante no crime. Até hoje, familiares e apoiadores de Bolsonaro questionam quem mandou assassiná-lo, mesmo que a primeira investigação tenha indicado que Adélio agiu sozinho.
Com esse novo inquérito, a PF também quer entender por que o advogado assumiu o caso se seu cliente não tinha condições financeiras para pagá-lo. Os agentes buscam saber se a atitude se deu mediante pagamento de terceiros ou se o interesse era apenas midiático, já que o processo renderia visibilidade.