O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio MoroMarcos Correa
"Ele quer me dar um recado: 'se você vem atrás de mim por corrupção, você vai enfrentar as consequências depois porque eu vou atrás de você", acrescentou, ao se referir à classe política. Em outros momentos, ele afirmou que podem investigá-lo, quebrar seus sigilos e não encontrarão irregularidades em sua atuação.
Dados informados pelo escritório ao Tribunal de Contas da União (TCU), que investiga a situação do ex-ministro, indicam o recebimento de cerca de R$ 65 milhões de honorários, pagos por empresas que foram alvos da Lava Jato, como Odebrecht, OAS, banco BVA, Galvão Engenharia e Grupo Atvos. Por outro lado, a Alvarez & Marsal informou que Moro não atuava em processos ligados a esses alvos. Ele próprio se defende das acusações ao dizer que prestou serviço em setores diferentes que sequer dividiam o CNPJ.
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