O fotojornalista Orlando Brito.Marcelo Camargo/Agência Brasil
Autodidata, começou a trabalhar como laboratorista da sucursal do jornal carioca Última Hora aos 14 anos de idade e passou a fotografar dois anos mais tarde. Entre 1968 e 1982 trabalhou no jornal O Globo. Depois, foi contratado pela Veja, onde ficou por 16 anos e ocupou a editoria de fotografia. Trabalhou também no Jornal do Brasil, no Rio.
Brito tem publicados os livros de fotografia Perfil do Poder (1982), Senhoras e Senhores (1992), Poder, Glória e Solidão (2002), Iluminada Capital (2003) e Corpo e Alma (2006).
Ganhou o prêmio World Press Photo, do Museu Van Gogh de Amsterdã, na Holanda, em 1979. Por 11 vezes recebeu o Prêmio Abril de Fotografia, inclusive o de hors-concours. Recebeu a distinta Bolsa de Fotografia da Fundação Vitae, de São Paulo, em 1991, além dos prêmios de Aquisição da I Bienal de Fotografia do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e da Bienal Internacional de Fotografia de Curitiba.
Tem fotografias no acervo de colecionadores institucionais e privados. Entre elas estão a Coleção Pirelli, do Masp, o Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio e de São Paulo; o Instituto Moreira Salles; a Enciclopédia de Artes Visuais do Instituto Cultural Itaú e o Museu Georges Pompidou, de Paris.
Fez várias exposições individuais, inclusive Um Sonho Intenso, no Masp, além do Museu da República, do Palácio do Catete, no Rio, do Teatro Nacional de Brasília e outras capitais brasileiras. Na sede da Federação das Indústrias, em Belo Horizonte, bem como na galeria da Caixa, em Curitiba, apresentou Fotografia é História.
Entre as cidades onde expôs também estão Londres, Nova York, Tóquio, Madri, Lisboa, Basileia, Buenos Aires e México.
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