Publicado 29/07/2022 10:19 | Atualizado 29/07/2022 11:56
A Prefeitura de São Paulo confirmou o registro até o momento de três casos de varíola dos macacos (monkeypox) em crianças no município. São as primeiras notificações no público infantil, conforme informou a Secretaria Municipal da Saúde, todas estão em monitoramento, sem sinais de agravamento. No último sábado, 23, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou que a doença é uma emergência de saúde pública, de interesse internacional. A entidade levou em consideração o cenário "extraordinário" da doença, que já chegou a mais de 70 países.
De acordo com o município, com a nova realidade internacional, "busca-se aumentar a coordenação entre os países e reforçar os mecanismos de busca ativa, com o objetivo de implementar medidas que ajudem a conter a circulação do vírus", disse em nota.
Desde os primeiros alertas da OMS para a doença, a secretaria afirma que instituiu protocolos para toda a rede pública e privada para o atendimento dos casos suspeitos. O órgão mantém operação de atendimento, diagnóstico e monitoramento.
Segundo a pasta, a rede pública conta com insumos para coleta de amostras das lesões cutâneas - secreção ou partes da ferida seca - para análise laboratorial.
"O atendimento para os casos suspeitos de monkeypox está disponível em toda a rede municipal de saúde, como Unidades Básicas de Saúde (UBSs), pronto-socorros e pronto atendimentos ", acrescentou a secretaria.
Em uma semana, o Brasil registrou um crescimento de 65% nas notificações de varíola dos macacos. Na quinta-feira, 28, os registros chegaram a 978 casos confirmados, conforme dados do Ministério da Saúde. Há uma semana, eram 592. São Paulo é o Estado com mais registros (744), seguido do Rio (117) e de Minas Gerais (44).
De acordo com o município, com a nova realidade internacional, "busca-se aumentar a coordenação entre os países e reforçar os mecanismos de busca ativa, com o objetivo de implementar medidas que ajudem a conter a circulação do vírus", disse em nota.
Desde os primeiros alertas da OMS para a doença, a secretaria afirma que instituiu protocolos para toda a rede pública e privada para o atendimento dos casos suspeitos. O órgão mantém operação de atendimento, diagnóstico e monitoramento.
Segundo a pasta, a rede pública conta com insumos para coleta de amostras das lesões cutâneas - secreção ou partes da ferida seca - para análise laboratorial.
"O atendimento para os casos suspeitos de monkeypox está disponível em toda a rede municipal de saúde, como Unidades Básicas de Saúde (UBSs), pronto-socorros e pronto atendimentos ", acrescentou a secretaria.
Em uma semana, o Brasil registrou um crescimento de 65% nas notificações de varíola dos macacos. Na quinta-feira, 28, os registros chegaram a 978 casos confirmados, conforme dados do Ministério da Saúde. Há uma semana, eram 592. São Paulo é o Estado com mais registros (744), seguido do Rio (117) e de Minas Gerais (44).
A doença
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo, íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Esse contato pode ser, por exemplo, um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou com secreções e mucos da pessoa infectada.
Os sintomas iniciais costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão. Em geral, entre um a três dias após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo, íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Esse contato pode ser, por exemplo, um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou com secreções e mucos da pessoa infectada.
Os sintomas iniciais costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão. Em geral, entre um a três dias após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
Comitê de Emergência
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou um Comitê Técnico da Emergência para tratar os casos da doença, para que as áreas técnicas de pesquisa clínica, de registro, de boas práticas de fabricação, de farmacovigilância e de terapias avançadas atuem em processo colaborativo, inclusive com os profissionais de saúde e a comunidade científica.
A expectativa é que esse comitê reúna as melhores experiências disponíveis nas autoridades reguladoras, permitindo acelerar o desenvolvimento e as ações que envolvam pesquisas clínicas e autorização de medicamentos e vacinas.
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