A criação de uma subcomissão para acompanhar a apuração das denúncias de assédio na Caixa é analisada pela CâmaraReprodução
Os requerimentos foram protocolados na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara pela deputada Erika Kokay (PT-DF).
"A gestão de Pedro Guimarães [ex-presidente da empresa, afastado por denúncias de assédios moral e sexual] adoeceu os trabalhadores e colocou o banco nas páginas policiais. Não admitimos essa conduta com os trabalhadores nem o uso político da Caixa para as eleições", afirma Sergio Takemoto, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), entidade que apoia os requerimentos. "A Caixa não é de presidentes do banco nem do presidente da República. A Caixa é do povo brasileiro".
Convocação de Paulo Guedes
"Pedimos a convocação do ministro da Economia para que esclareça à sociedade essa postura absolutamente ilegal da presidente da Caixa de utilizar a instituição como se fosse um palanque eleitoral. Não podemos permitir que esse crime eleitoral aconteça dentro da instituição", justifica a deputada Erika Kokay.
Guedes também é solicitado no requerimento que aborda o uso de critérios de "meritocracia" na Caixa. De acordo com o documento, não há parâmetros técnicos para o preenchimento de funções e cargos de direção no banco. O requerimento ainda aponta que empregados altamente qualificados são discriminados e excluídos de processos seletivos por terem participado de greve, o que é um direito garantido pela Constituição. "O que prevalece na empresa é o critério de apadrinhamento de algumas pessoas e o de perseguição a outras”, enfatiza a deputada", afirma Erika.
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