Publicado 20/12/2022 11:02
Brasília - O senador eleito Camilo Santana (PT) será o ministro da Educação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O nome foi decidido durante reunião na noite de segunda-feira, 19, em Brasília. O presidente eleito e o ex-governador do Ceará ainda não se pronunciaram sobre a escolha nas redes sociais.
No encontro, estavam presentes o presidente eleito, o vice Geraldo Alckmin (PSB), o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), o governador eleito do Ceará, Elmano de Freitas (PT), e também a atual governadora Izolda Cela.
Cotada desde a eleição de Lula para vaga e uma maiores das responsáveis pelo êxito das escolas públicas cearenses, Izolda vai assumir a Secretaria da Educação Básica no MEC. O anúncio deve sair ainda nesta semana.
O nome da cearense, que era do PDT e deixou o partido este ano, não agradou uma ala do PT. Sua ligação com fundações privadas que apoiam a educação também passou a ser questionada pelo fogo amigo.
O nome da cearense, que era do PDT e deixou o partido este ano, não agradou uma ala do PT. Sua ligação com fundações privadas que apoiam a educação também passou a ser questionada pelo fogo amigo.
Segundos fontes, Lula queria Camilo no ministério e ele preferia o Desenvolvimento Regional. No entanto, não havia espaço para dois do Ceará.
Izolda, presente à reunião da decisão, compreendeu a situação política, e disse a interlocutores que ficou confortável na Secretaria da Educação Básica, área em que atua há décadas como secretária de Sobral e também do Estado. O MEC cuida também do ensino superior e da pós graduação.
A educação básica (0 a 17 anos) deve ser a área mais importante no novo governo, após déficit de aprendizagem das crianças durante a pandemia e paralisação de programas pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).
O integrante da equipe da transição e ex-secretário executivo do MEC no governo Dilma Rousseff, Luiz Cláudio Costa, é cotado para voltar ao mesmo cargo. Ele é professor da Universidade Federal de Viçosa e ligado a Aloizio Mercadante, que foi ministro da Educação, e ao deputado Reginaldo Lopes (PT).
Izolda, presente à reunião da decisão, compreendeu a situação política, e disse a interlocutores que ficou confortável na Secretaria da Educação Básica, área em que atua há décadas como secretária de Sobral e também do Estado. O MEC cuida também do ensino superior e da pós graduação.
A educação básica (0 a 17 anos) deve ser a área mais importante no novo governo, após déficit de aprendizagem das crianças durante a pandemia e paralisação de programas pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).
O integrante da equipe da transição e ex-secretário executivo do MEC no governo Dilma Rousseff, Luiz Cláudio Costa, é cotado para voltar ao mesmo cargo. Ele é professor da Universidade Federal de Viçosa e ligado a Aloizio Mercadante, que foi ministro da Educação, e ao deputado Reginaldo Lopes (PT).
Costa já foi também presidente do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep) e secretário do ensino superior no ministério.
Ao todo, foram anunciados por Lula seis ministros. No último dia 9, o presidente eleito divulgou cinco nomes.
O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, vai comandar o Ministério da Economia, o ex-governador da Bahia, Rui Costa, chefiará a Casa Civil, José Múcio, ministro aposentado do Tribunal de Contas da União (TCU), foi escolhido como ministro da Defesa, Mauro Vieira para liderar o Itamaraty, e o senador eleito Flávio Dino para ocupar o Ministério da Justiça.
Na última terça-feira, 13, o futuro mandatário informou que a cantora Margareth Menezes será a responsável pelo Ministério da Cultura, que tinha virado secretaria no governo de Jair Bolsonaro (PL).
*Com informações do Estadão Conteúdo
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