Publicado 23/04/2023 09:34 | Atualizado 23/04/2023 09:38
Ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, disse no sábado, 22, que entregou a íntegra das imagens do circuito do Palácio do Planalto do dia 8 de janeiro, quando extremistas invadiram os prédios dos Três Poderes.
Na última sexta-feira, 21, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou que em 48 horas fosse realizada a quebra do sigilo do conteúdo.
“Já entregamos ao STF a íntegra das imagens do Palácio do Planalto do dia 8 de janeiro e uma cópia da sindicância aberta no GSI”, escreveu Cappelli no Twitter.
Na última sexta-feira, 21, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou que em 48 horas fosse realizada a quebra do sigilo do conteúdo.
“Já entregamos ao STF a íntegra das imagens do Palácio do Planalto do dia 8 de janeiro e uma cópia da sindicância aberta no GSI”, escreveu Cappelli no Twitter.
Moraes ordenou a quebra de sigilo dois dias após a CNN Brasil revelar alguns trechos das imagens que mostram o então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, caminhando pelo Planalto. Ele pediu demissão do cargo por suspeita de conivência e prevaricação.
Moraes também deu 48 horas para a Polícia Federal (PF) ouvir todos os servidores do GSI identificados nas imagens em que o ex-ministro aparecia. Neste domingo, 23, nove militares da pasta prestarão esclarecimentos à PF.
Na sexta-feira, 21, os responsáveis por apurar o episódio escutaram o ex-ministro do GSI, Gonçalves Dias. O general afirmou que não teve qualquer responsabilidade nas ações dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) e negou qualquer omissão durante a invasão.
Moraes também deu 48 horas para a Polícia Federal (PF) ouvir todos os servidores do GSI identificados nas imagens em que o ex-ministro aparecia. Neste domingo, 23, nove militares da pasta prestarão esclarecimentos à PF.
Na sexta-feira, 21, os responsáveis por apurar o episódio escutaram o ex-ministro do GSI, Gonçalves Dias. O general afirmou que não teve qualquer responsabilidade nas ações dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) e negou qualquer omissão durante a invasão.
Gonçalves Dias também relatou que agiu para impedir que os bolsonaristas continuassem vandalizando o Palácio do Planalto e que apenas indicou a porta de saída para o segundo andar, espaço em que a Polícia Militar do Distrito Federal e as Forças Armadas efetuaram uma série de prisões.
O depoimento durou cerca de cinco horas e o ex-chefe da GSI falou com a TV Globo. “O comparecimento na sede da Polícia Federal é, para mim, uma grande oportunidade de esclarecer os fatos que têm sido explorados na imprensa”, comentou.
"Confio na investigação e na Justiça, que apontarão que eu não tenho qualquer responsabilidade seja omissiva ou comissiva nos fatos do dia 08 de janeiro", acrescentou o general.
"Confio na investigação e na Justiça, que apontarão que eu não tenho qualquer responsabilidade seja omissiva ou comissiva nos fatos do dia 08 de janeiro", acrescentou o general.
8 de janeiro
Os prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos por bolsonaristas na tarde de 8 de janeiro. Eles protestaram contra a vitória de Lula e o uso das urnas eletrônicas.
Cerca de mil pessoas foram presas e levadas para a carceragem da Polícia Federal na capital. Algumas já foram liberadas por decisões do STF, enquanto outros ainda aguardam o pedido de habeas corpus.
Nesta semana, o STF tornou réus os primeiros 100 suspeitos de participarem dos ataques. Outros 200 golpistas devem ter os casos analisados a partir de terça, 25.
Cerca de mil pessoas foram presas e levadas para a carceragem da Polícia Federal na capital. Algumas já foram liberadas por decisões do STF, enquanto outros ainda aguardam o pedido de habeas corpus.
Nesta semana, o STF tornou réus os primeiros 100 suspeitos de participarem dos ataques. Outros 200 golpistas devem ter os casos analisados a partir de terça, 25.
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