Ministério da Agricultura afirma que a criação comercial de aves está livre da doençaReprodução/Agência Brasil

O Ministério da Agricultura informou, em atualização na plataforma oficial às 8h30 desta quarta-feira, 5, que um novo foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) em ave silvestre foi detectado no Brasil. No total, há 58 casos da doença em aves silvestres no país e um foco em produção de subsistência, de criação doméstica. De acordo com o ministério, há outras dez investigações em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo.

Das investigações em andamento, quatro são em galinhas de produção de subsistência. As averiguações são em Rio Preto da Eva (AM), Oiapoque (AP), Eldorado dos Carajás (PA) e Aragominas (TO).

As notificações em aves silvestres e ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
A influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves silvestres e domésticas, observou o ministério. "Atualmente o mundo vivencia a maior pandemia de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) e a maioria dos casos está relacionada ao contato de aves silvestres migratórias com aves de subsistência, de produção ou aves silvestres locais. A depender da evolução das investigações e do cenário epidemiológico, novas medidas sanitárias poderão ser adotadas pelo Mapa e pelos órgãos estaduais de sanidade agropecuária para evitar a disseminação de IAAP e proteger a avicultura nacional", observou o Ministério da Agricultura.

De acordo com a pasta, as principais medidas de prevenção da doença estão sendo intensificadas, sobretudo no que tange à conscientização da população e dos criadores de aves especialmente para a imediata notificação de casos suspeitos da doença e de reforço das medidas de biosseguridade na produção avícola. O ministério lembra que a doença pode ser transmitida a humanos por meio de contato com aves infectadas (vivas ou mortas).

A orientação da pasta é que a população não recolha ou toque em aves doentes, devendo acionar o serviço veterinário local se encontrar ou avistar aves doentes.