Relógio avaliado em 51 mil dólares recebido como presente presidencial por BolsonaroReprodução
A PF, com o intuito de esclarecer os detalhes dessa transação, elaborou um conjunto de perguntas específicas a serem direcionadas ao FBI. Entre essas questões, encontram-se indagações sobre a presença de Wassef na joalheria, possíveis acompanhantes, registros de pagamento em dinheiro, uso de cartão de crédito internacional e a origem dos fundos empregados na aquisição.
Essa busca por informações não se limita ao caso do relógio Rolex. A PF planeja estender suas solicitações a outras joalherias envolvidas em transações semelhantes, onde outras joias, incluindo aquelas destinadas ao acervo da República, teriam sido ilegalmente vendidas. Esses itens se relacionam tanto ao ex-presidente Bolsonaro quanto à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
A PF acredita que a cooperação com o FBI agilizará as investigações, uma vez que a obtenção de informações diretamente dos locais pertinentes pode ser mais eficaz em comparação à quebra de sigilo bancário nos Estados Unidos. Essa abordagem é vista como uma forma de contornar os desafios inerentes ao processo mais demorado e complexo no sistema financeiro e judicial norte-americano.
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