Alexandre de Moraes, presidente do TSEValter Campanato/Agência Brasil
"Não foram confirmados indícios reais de fatos típicos praticados pelos investigados ou qualquer indicação dos meios que os mesmos teriam empregado em relação às condutas objeto de investigação ou, ainda, o malefício que produziu, os motivos que determinaram, o lugar onde a praticou, o tempo ou qualquer outra informação relevante que justifique a manutenção da investigação", argumentou o magistrado.
Os eventos tiveram início em agosto de 2022, quando a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão contra os oito empresários. As conversas que levaram à investigação vieram à tona através do site "Metrópoles".
Os empresários, que eram apoiadores fervorosos de Jair Bolsonaro (PL-RJ), foram identificados como participantes de um grupo no WhatsApp chamado "Empresários & Política", criado em 2021. Nesse grupo, eles se manifestaram abertamente a favor de um possível golpe de Estado no caso de uma vitória eleitoral de Lula.
Vale ressaltar que a decisão de Alexandre de Moraes foi alvo de críticas por parte de juristas e políticos. Eles alegaram que o arquivamento da investigação representa uma impunidade para os empresários envolvidos.
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