Além de Paulo Guedes, outras autoridades eram monitoradasAgência Brasil
"Verificou-se que Walter Delgatti monitorava em tempo real a conta do então ministro de Estado da Economia Paulo Guedes, além de outros 30 perfis do Telegram", afirma o juiz federal Ricardo Leite na sentença. O magistrado da 10ª Vara Federal do Distrito Federal (DF) decidiu pela condenação de Delgatti Neto pela invasão de contas no Telegram em 2019.
O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles tinham pastas entre os arquivos, além de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente do Senado à época.
"Se o intuito, realmente fosse somente o de reparar injustiças, não teria hackeado o ministro Paulo Guedes e conselheiros do CNMP [Conselho Nacional do Ministério Público]. A amplitude das vítimas é imensa e poderia render inúmeras ocasiões de extorsões", disse, reiterando que havia intenção de vender as conversas.
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