Conflito entre Israel e o Hamas foi deflagrado no sábado (7)AFP
Os sobrevoos e pousos das aeronaves destacadas para repatriação de brasileiros foram autorizados por Israel. De acordo com o Ministério, a primeira aeronave destacada para repatriação encontra-se neste momento em Roma, na Itália. Já o segundo avião tem decolagem prevista para a tarde desta segunda.
O número de brasileiros interessados em repatriação foi feito por meio da Embaixada em Tel Aviv que colheu, através de um formulário on-line, os dados dos brasileiros interessados. Os candidatos à repatriação serão acomodados em listas de prioridade.
"Face à incerteza quanto ao momento em que poderão ocorrer os voos de repatriação, o Ministério das Relações Exteriores reitera recomendação de que todos os nacionais que possuam passagens aéreas, ou que tenham condições de adquiri-las, embarquem em voos comerciais do aeroporto Ben-Gurion, que continua a operar", diz nota divulgada nesta tarde.
Na nota, o governo brasileiro desaconselha quaisquer deslocamentos não essenciais para a região do conflito. Até o momento, o Ministério das Relações Exteriores informou que ainda seguem desaparecidos três brasileiros na região após o início do embate entre Israel e o grupo Hamas. O mesmo número havia sido divulgado no domingo, 8, pelo governo.
A gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usará seis aviões para buscar os brasileiros que estão na região do conflito entre Israel e o Hamas e querem voltar ao país. A decisão havia sido anunciada no domingo após uma reunião no Palácio do Itamaraty, em Brasília, da qual participaram, além do comandante da FAB, o ministro da Defesa, José Múcio, a ministra substituta das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, e o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim.
O conflito entre Israel e o Hamas foi deflagrado no sábado, 7, e surpreendeu o mundo com um ataque planejado do grupo palestino, deixando centenas de mortos e milhares de feridos, segundo as autoridades. Milhares de foguetes foram disparados por milícias palestinas em direção a Israel. Em resposta, o país atacou alvos em Gaza.
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