Sapopemba foi alvo de ataquePaulo Pinto/Agência Brasil
Dos contratados agora, que iniciam o trabalho até sexta-feira (27), 242 vão prestar serviço em escolas da capital e região metropolitana. São Paulo tem 5,3 mil escolas estaduais.
Os vigilantes estarão desarmados. “Para alocação dos vigilantes, as escolas foram selecionadas pelas 91 diretorias regionais de ensino com base em critérios como vulnerabilidade da comunidade e convivência no ambiente escolar”, destacou, em nota, o governo.
Foram investidos R$ 70 milhões no projeto, segundo dados do governo. Na região administrativa do ABC, esses profissionais começaram a trabalhar na segunda-feira (23). A licitação segue em andamento para a contratação dos outros 226 profissionais.
A Secretaria de Educação definiu como regra que as empresas vencedoras da licitação contratem seguranças homens e mulheres com formação profissionalizante na área e que sejam consultados os antecedentes criminais dos trabalhadores.
Atendimento
Após o novo atentado, ele disse ainda que pretende rever as ações tomadas até o momento. “A gente não pode deixar que esse tipo de coisa aconteça, a escola tem que ser um local seguro, tem que ser um local de convivência. A gente tem que ter a habilidade de desenvolver nos alunos capacidade para enfrentar situações do dia a dia. A gente tem que combater o bullying [intimidação sistemática]. A gente tem que combater a homofobia”, ressaltou.
Convivência
“Não adianta falarmos de bullying apenas uma vez ao ano. Isso precisa ser debatido, inserido no currículo escolar para que se possa conversar sobre a diversidade, sobre discursos de ódio e sobre racismo todos os dias. Que os alunos possam ser pessoas que tenham um olhar crítico para isso”, enfatizou.
Daniel Cara, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), também aposta na gestão democrática das escolas como uma ferramenta necessária para reduzir a violência. “A capacidade de evitar conflitos na escola, como o conflito, é inerente à ação humana, a capacidade de conseguir resolver pacificamente conflitos, criar um bom clima escolar é fundamental”, opinou.
Homenagens
O jovem que cometeu o crime, também estudante da escola, foi apreendido. Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo, as investigações são conduzidas pelo 69º Distrito Policial da capital paulista. O revólver usado pelo rapaz estava regularmente registrado no nome do pai dele. A arma foi apreendida para ser periciada.
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