Moraes afirmou que milhares de pessoas destruíram o prédio do STF para tentar garantir um 'novo populismo'Antônio Augusto/Secom/TSE

A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta sexta-feira, 31, dois investigados por supostas "violentas ameaças" a familiares do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os dois homens são irmãos. Um deles é um fuzileiro naval, o que motivou a participação da Marinha na ofensiva.

As diligências foram solicitadas pela Procuradoria-Geral da República e visam "complementar evidências" em torno das ameaças, diz a PF.

O aval para a operação partiu do próprio ministro Alexandre de Moraes. As prisões têm caráter preventivo — quando não há data para acabar — e foram cumpridas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Os agentes cumprem ainda cinco mandados de busca e apreensão.
A investigação começou em abril, depois que e-mails anônimos começaram a chegar ao STF. As mensagens diziam que usaram bombas e sabiam o itinerário da filha do ministro. 
A segurança do STF foi acionada e ajudou a Diretoria de Inteligência Policial (DIP) da PF a fazer os levantamentos. Os crimes que estão sendo apurados são: ameaça e perseguição, crime de "stalking". A audiência de custódia está prevista para a tarde desta sexta.