Mulher foi capturada em casa e confessou o crime da sodaDivulgação

Goiás - Uma mulher de 56 anos foi presa nesta segunda-feira (15) após ter jogado soda cáustica no órgão genital de seu companheiro. O caso aconteceu em Uruaçu, no interior de Goiás.
De acordo com a Polícia Civil, a mulher cometeu o crime por ciúmes do homem, de 43 anos, com quem convivia há uma década. A suspeita teria sedado a vítima com um medicamento ansiolítico, fazendo com que ele perdesse a consciência.
A partir deste momento, a investigada passou a destratar seu companheiro e o deixou sem roupa. Em seguida, ela diluiu soda cáustica em uma vasilha e jogou na região peniana da vítima, causando queimaduras graves e deformidades permanentes. 
O intuito da agressora era impedir que o homem pudesse ter relações sexuais com qualquer outra pessoa. O fato ocorreu no dia 25 de abril deste ano.
Soda cáustica foi utilizada para deformar o órgão genital da vítima - Divulgação
Soda cáustica foi utilizada para deformar o órgão genital da vítimaDivulgação
Manipulação
O DIA conversou com uma fonte da Polícia Civil, que esclareceu o fato de a prisão ter acontecido quase três meses após o crime. A situação tem a ver com uma forte influência da criminosa sobre o homem.
"A vítima, como estava sedada e depois foi hospitalizada, ficou confusa e não havia entendido o que aconteceu. Depois de algumas semanas, quando deixou o hospital, o homem voltou para casa e foi convencido pela mulher a não procurar a polícia. Ela alegava para ele que se tratava de um acidente", contou.
Depois de cerca de um mês, a fonte conta que ele foi convencido por terceiros a fazer a denúncia do ocorrido em uma delegacia, dando início às investigações.
"Quando tivemos conhecimento do ocorrido, já havia passado um mês, então iniciamos diligências. A autora foi a primeira que interrogamos, mas inicialmente ela negou os fatos. Depois com o depoimento de testemunhas, concluímos que ela havia cometido o crime", finalizou.
Diante das informações levantadas, o Ministério Público aprovou o pedido de prisão preventiva e busca domiciliar da autora. Depois de capturada, a mulher confessou o crime.