Balão pega fogo após atingir rede elétrica na Zona Leste de São PauloReprodução/redes sociais

Vários bairros da Zona Leste de São Paulo amanheceram sem energia elétrica na madrugada desta segunda-feira, 22, após um balão de grande porte cair na fiação elétrica da Rua Alto Belo, em Aricanduva, durante a madrugada. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o balão queimou parte da rede elétrica e gerou um incêndio, mas não houve vítimas.

Informações preliminares indicam que o incidente ocorreu por volta das 3h desta segunda, momento em que os bombeiros foram acionados. O fogo só foi completamente apagado por volta das 6h, de acordo com a corporação.
Antes, o balão havia passado por Itaquera, onde arrastou e tombou um carro na Rua Jaguaruna, e ergueu uma moto, içando o veículo até a fiação elétrica aérea de um poste na Avenida Pires do Rio. Também atingiu imóveis e uma creche.

A circulação da Linha 11-Coral foi afetada entre as 4h10 e 4h20. "Os trens circularam em via singela e maior tempo de parada nas plataformas, devido uma queda de balão na rede aérea na região da estação Corinthians-Itaquera", informou a CPTM.

No X, antigo Twitter, moradores da região reclamam da falta de energia elétrica e afirmam que balão teria sobrevoado desde a região de São Miguel Paulista, passando por Itaquera, onde fica o estádio Neo Química Arena, do Corinthians, e chegando ao bairro do Aricanduva, onde caiu.

A Enel, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica, confirmou que o incidente causou a interrupção do fornecimento de energia em algumas localidades da Zona Leste da capital. A empresa disse que "técnicos da companhia trabalham nos reparos e cerca de 95% dos clientes afetados já tiveram o fornecimento restabelecido".

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo informou que "até o momento, não há registro do caso junto à Polícia Civil" e por isso o caso ainda não está sendo investigado. Fabricar, vender, transportar e soltar balões é crime ambiental previsto no artigo 42 da Lei número 9.605/98. A pena é de prisão de um a três anos ou multa.
*Com informações do Estadão Conteúdo