Aeronave pegou fogo após a quedaReprodução/redes sociais

Um avião de pequeno porte caiu e deixou cinco mortos em uma fazenda na zona rural de Apiacás, a cerca de mil quilômetros de distância da capital Cuiabá, no Mato Grosso, nesta quinta-feira (15). 
Segundo a Polícia Civil, a aeronave explodiu no momento da queda, ocorrida em uma área de mata, a 80 quilômetros da cidade. O Serviço Regional de Investigação e Prevenção a Acidentes Aeronáuticos (Seripa), da Força Aérea Brasileira, foi acionado para investigar as causas do acidente.
"A aeronave explodiu na queda, ocorrida em uma área de mata na zona rural, a 80 quilômetros da cidade de Apiacás. Ainda não há informações precisas sobre o número de ocupantes do avião, contudo, não há sobreviventes", segundo a Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso. As identidades das vítimas também não foram reveladas.
De acordo com as informações do portal de notícias G1, o empresário Arni Alberto Spiering, conhecido por seu trabalho no ramo de transportes de combustíveis e sementes, está entre as vítimas. O piloto, dois netos do empresário e funcionário estavam no avião.
Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram a aeronave pegando fogo após a queda. 
A Delegacia da Polícia Civil de Apiacás esteve com uma equipe no local onde ocorreu a queda de uma aeronave de pequeno porte para apurar as circunstâncias do acidente. 
A aeronave saiu de uma pousada às margens do rio Teles Pires e sofreu uma queda após cerca de 50 minutos. A Polícia Militar foi acionada e esteve no local.
Acidente no interior de São Paulo
Um avião com 58 passageiros e quatro tripulantes que saiu de Cascavel, no Paraná, com destino ao Aeroporto de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, caiu na última sexta-feira, 9, na cidade de Vinhedo, em São Paulo. O acidente aconteceu em uma área residencial, próximo à rodovia Miguel Melhado de Campos. Ninguém sobreviveu.
Segundo a Polícia Técnico-Científica do Estado de São Paulo e o Instituto Médico Legal (IML), todos os corpos já foram identificados e 41 foram liberados para o recolhimento pelas famílias. 

De acordo com Claudinei Salomão, superintendente da Polícia Técnico-Científica do Estado de São Paulo, 40 corpos foram identificados por análise de impressões digitais. Oito Estados de origem das vítimas foram mobilizados para o levantamento dos dados de identificação. Até mesmo as duas crianças que estavam no voo já tinham Registro Geral (RG), o que facilitou a identificação.

As outras vítimas foram identificadas por exame odontológico, que comparou tomografias feitas em vida pelas vítimas (cedidas pelas famílias) e análises antropológicas, feitas com base em características fenotípicas, como por exemplo o peso do cadáver, altura, raça, se havia prótese de silicone, entre outros.

"Não houve necessidade de fazer os exames genéticos, de DNA, que são exames mais caros e que levam mais tempo. Mas, se fosse necessário, para termos certeza das identidades, nós faríamos", afirmou Vladimir Alves Dos Reis, diretor do IML.

Grande parte dos cadáveres têm as mãos e digitais preservadas, pois estavam com as mãos entre os braços no momento do incêndio, que foi controlado rapidamente, segundo relatado pelas autoridades.
"Isso aconteceu, provavelmente, porque a queda foi mais longa ou houve algum comando da tripulação. Não aconteceu na TAM (acidente de 2007), por exemplo, porque o avião estava pousando segundo antes do acidente."

De acordo com a equipe, o acesso a informações de identificação também é maior hoje, tanto por plataformas tecnológicas, quanto por conscientização e acesso da população a serviços. Por isso, a perícia tende a ser mais rápida e precisa que em casos anteriores, como acidente aéreo da TAM, de 2007, em que morreram 199 pessoas.

Os trabalhos de perícia e identificação dos corpos começaram na noite de sexta-feira, 9, logo após a queda. Ainda estão sendo concluídos laudos da equipe de antropologia. Todos os corpos passaram pelos diferentes tipos de exames, para ter dupla ou tripla confirmação. Do total de vítimas, 23 puderam ser identificados pelos exames odontológicos.
A Polícia Civil de São Paulo, por meio da Delegacia de Vinhedo, instaurou inquérito policial para investigar o acidente aéreo, em paralelo às investigações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
*Com informações do Estadão Conteúdo