Publicado 12/12/2024 08:49 | Atualizado 12/12/2024 09:00
O chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), realizou na manhã desta quinta-feira, 12, um novo procedimento cirúrgico, para evitar novos sangramentos na cabeça. "O presidente está acordado e conversando", afirmou o médico Roberto Kalil, após a intervenção que durou menos de uma hora.
Publicidade"O procedimento acabou de acabar, foi com sucesso, conseguiu embolizar aquela artéria. (...) Ele vai agora para o mesmo leito em que estava na UTI", explicou o médico a jornalistas.
O "procedimento endovascular" não é um sinal de que a cirurgia realizada no início da semana não foi exitosa, nem que o chefe do Executivo evoluiu mal na recuperação, informou o neurorradiologista intervencionista Marcio Pedro Marques.
Segundo o médico, o procedimento é uma complementação do tratamento do hematoma subdural que está sendo realizado em Lula desde sua queda domiciliar, em outubro deste ano.
O procedimento trata-se de uma embolização de artéria meníngea média. De acordo com Marques, o hematoma que foi identificado pelo presidente no começo da semana e tratado através de uma cirurgia tem um "risco considerável" de se refazer espontaneamente. O que foi feito é uma espécie de "bloqueio" do fluxo sanguíneo de sangue de subdivisões da artéria para impedir novas hemorragias e reduzir o risco de hematomas serem refeitos
A intervenção, segundo ele, não é um sinal de que a cirurgia da terça-feira (10) foi malfeita ou que ela não deu um bom resultado. "Qualquer paciente que tem esse tipo de hemorragia tem um risco considerável de precisar fazer outras cirurgias porque o hematoma tem o risco grande de se refazer", comentou.
O procedimento trata-se de uma embolização de artéria meníngea média. De acordo com Marques, o hematoma que foi identificado pelo presidente no começo da semana e tratado através de uma cirurgia tem um "risco considerável" de se refazer espontaneamente. O que foi feito é uma espécie de "bloqueio" do fluxo sanguíneo de sangue de subdivisões da artéria para impedir novas hemorragias e reduzir o risco de hematomas serem refeitos
A intervenção, segundo ele, não é um sinal de que a cirurgia da terça-feira (10) foi malfeita ou que ela não deu um bom resultado. "Qualquer paciente que tem esse tipo de hemorragia tem um risco considerável de precisar fazer outras cirurgias porque o hematoma tem o risco grande de se refazer", comentou.
Segundo o médico, o que está sendo feito é um procedimento para evitar novas cirurgias, semelhantes à realizada no começo da semana. Conheça o histórico de problemas de saúde de Lula.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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