Brinquedos que vêm como brinde nos ovos de Páscoa precisam ter certificaçãoReprodução
Associação alerta para cuidados na escolha de ovos de Páscoa com brinquedos
Brindes precisam estar certificados para garantir a proteção das crianças
A Páscoa é uma celebração familiar e uma das tradições mais esperadas pelas crianças é o recebimento dos ovos de chocolate. Muitos desses produtos, voltados ao público infantil, trazem brinquedos em seu interior, o que exige do consumidor atenção redobrada na hora da compra. A escolha inadequada pode representar riscos à saúde e segurança dos pequenos.
A Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (Abrac), alerta para a necessidade de que seja observada a faixa etária na embalagem, escolhendo aquela adequada à criança. Além disso, o consumidor deve verificar se existe indicação de certificado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade, pois assim, é possível saber que o brinde passou por testes que aprovam sua qualidade e garantem sua segurança.
“Os brinquedos passam por ensaios realizados por laboratórios acreditados pelo Inmetro, que analisam as propriedades físicas e mecânicas, inflamabilidade, elétricas, migração de elementos, teor de ftalatos (grupo de plastificantes necessários para transformar o poli (cloreto de vinila) (PVC) em materiais plásticos flexíveis), requisitos biológicos e advertências e identificação de faixa etária”, explica o presidente da Abrac, Synésio Batista da Costa.
Multas para produtos irregulares
Dentro do ovo de chocolate, na embalagem plástica ou mesmo no próprio brinde, é necessário atentar à existência do selo obrigatório do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que contém a identificação do Organismo de Certificação do Produto (OCP) e o número de registro do item.
Os ovos comercializados e que não seguem os regulamentos são apreendidos e o fabricante é autuado, podendo pagar multa de R$ 100 a até R$ 1,5 milhão. “Essas apreensões e multas visam à segurança dos consumidores, que, nesse caso, são crianças. Nenhuma família quer o feriado arruinado por um acidente, como a ingestão oral de uma peça, que pode trazer graves consequências”, conclui o presidente da Abrac.
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