Por Fernando Mansur
Publicado 11/07/2021 00:00
Do alto da montanha caem pétalas. Em cada uma está escrita uma mensagem. Foram deixadas por seres alados, acostumados com as intempéries. Quando estas se intensificam, eles surgem para restaurar o destino humano, momentaneamente descarrilado.
Qual o conteúdo dessas mensagens, ainda não se sabe ao certo. Sabe-se que trazem palavras de alerta e advertências. Alguém as ouvirá? 
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Em outros momentos tensos da humanidade, em que as vias por onde flui a vida também se apresentavam combalidas, outros seres vieram - talvez os mesmos - com mensagens semelhantes. Quantos escutaram? O mundo mudou?
Somos afeitos ao esquecimento, a dor costuma nos lembrar. 
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Oh, pobre humanidade órfã, quem lhe salvará de seus próprios desvarios?
Como inspirar bilhões de seres desorientados e encaminhá-los para a reta senda? Como se cria uma utopia realizável? Sonhando, pensando, imaginando?
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Quando a casca é descartada sobram o cerne, o miolo, a semente que nasce e renasce indefinidamente, até a lição ser aprendida. 
Enquanto isso, os seres das montanhas ainda terão muito trabalho, escrevendo e jogando mensagens do alto, como pétalas, cujo perfume nos ajuda a viver, aprender e a seguir em frente.
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Inspiremos o Sopro do Grande Alento.
Podemos. Vamos!
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