Ela passou pelo transplante de medula óssea no final de março de 2024Reprodução/Instagram

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Daniel Nascimento
A influenciadora digital Fabiana Justus compartilhou uma nova atualização sobre sua saúde, revelando os desafios enfrentados após o transplante de medula óssea. Ela explicou que foi diagnosticada com GVHD, a chamada doença do enxerto contra hospedeiro, condição em que a medula transplantada começa a reagir contra o organismo do receptor. Diante disso, precisou iniciar um tratamento com medicamentos potentes.
A filha de Roberto Justus passou pelo procedimento como parte do tratamento contra o câncer em março do ano passado. Desde então, ainda lida com efeitos colaterais provocados pelos remédios que começou a tomar por conta do transplante. Ela falou sobre o assunto por meio das próprias redes sociais. "Fiquei com um GVHD [doença enxerto contra hospedeiro]. É como se fosse assim: a medula ataca partes do corpo do receptor da medula [transplantada], porque ela entra no corpo e não reconhece onde ela está, por mais compatível que a medula seja", explicou.
Segundo a criadora de conteúdo, embora o doador fosse totalmente compatível, os médicos já previam a possibilidade de que o quadro acontecesse. "É superesperado, é normal. Os meus médicos sabiam que isso poderia acontecer. Uma forma de controlar isso é tomando corticoide. Ele 'acalma' esse GVHD, só que são doses altas. Quando você toma em doses altas, o corpo sente de várias maneiras", complementou.
Como parte do cuidado com os efeitos adversos, a empresária decidiu seguir uma dieta controlada, com baixa ingestão de carboidratos. A bula do medicamento apontava risco de desenvolvimento de diabetes como possível consequência do uso. "Fiquei muito preocupada e comecei uma dieta cetogênica, por isso que não estou comendo açúcar, reduzi carboidrato ao máximo e estou fazendo muito exercício", contou.
Fabiana também comentou sobre as mudanças recentes que percebeu no corpo. "Agora, estou sentindo um inchaço, principalmente na região abdominal e no peso. Eu acabei inchando uns 2 kg. Enfim, não tem muito o que fazer", lamentou. "Imagina se eu não estivesse fazendo nada e me controlando? A gente sempre tem que dar nosso melhor e, sabendo que estamos fazendo o nosso melhor, a gente não se frustra", aconselhou.