A governança metropolitana é tema central para o futuro do Rio de Janeiro. A Região Metropolitana, com seus 12 milhões de habitantes, enfrenta desafios que transcendem os limites geográficos das 22 cidades que a compõem. Questões como mobilidade urbana, saneamento básico, segurança pública e planejamento habitacional demandam coordenação integrada entre as diversas esferas governamentais. No entanto, fragmentação administrativa e falta de diálogo têm dificultado a implementação de soluções efetivas.
Uma das questões mais críticas é mobilidade urbana. Apesar de avanços pontuais, como expansão do BRT e
metrô, a integração dos sistemas de transporte ainda é insuficiente. O trajeto do BRT Transbrasil concorre com trens da Supervia, que enfrentam desafios de manutenção. Também a falta de integração tarifária dificulta e encarece a vida do usuário. Uma governança metropolitana eficiente garantiria coordenação de investimentos e criação de uma rede integrada que atendesse às necessidades de toda a região.
metrô, a integração dos sistemas de transporte ainda é insuficiente. O trajeto do BRT Transbrasil concorre com trens da Supervia, que enfrentam desafios de manutenção. Também a falta de integração tarifária dificulta e encarece a vida do usuário. Uma governança metropolitana eficiente garantiria coordenação de investimentos e criação de uma rede integrada que atendesse às necessidades de toda a região.
Outro desafio é saneamento básico. A concessão da Cedae trouxe esperança de melhorias na coleta e
tratamento de esgoto, mas persiste a desigualdade entre municípios. Enquanto algumas cidades avançam na cobertura de serviços, outras continuam com índices alarmantes de falta de saneamento. Um planejamento metropolitano robusto permitiria equalizar investimentos e priorizar áreas mais vulneráveis.
tratamento de esgoto, mas persiste a desigualdade entre municípios. Enquanto algumas cidades avançam na cobertura de serviços, outras continuam com índices alarmantes de falta de saneamento. Um planejamento metropolitano robusto permitiria equalizar investimentos e priorizar áreas mais vulneráveis.
No campo da segurança pública, a atuação das forças policiais é limitada pela ausência de uma visão integrada entre municípios. Crimes como roubo de cargas, tráfico de drogas e milícias transcendem fronteiras municipais, exigindo ações conjuntas e coordenadas. A criação de um sistema metropolitano de inteligência e ampliação do uso de tecnologias, como câmeras interligadas e monitoramento por drones, são iniciativas que poderiam ser viabilizadas por uma governança metropolitana bem estruturada.
A habitação também é tema urgente. A urbanização desordenada e o crescimento das favelas expõem a
fragilidade das políticas habitacionais na Região Metropolitana. Sem uma articulação que contemple o
conjunto do território, é impossível implementar projetos consistentes de regularização fundiária, construção de moradias populares e requalificação urbana.
fragilidade das políticas habitacionais na Região Metropolitana. Sem uma articulação que contemple o
conjunto do território, é impossível implementar projetos consistentes de regularização fundiária, construção de moradias populares e requalificação urbana.
Para superar desafios, é essencial fortalecer instituições de governança metropolitana. O papel do Instituto Rio Metrópoles, criado para promover articulação entre prefeituras e governo do RJ, precisa ser ampliado e
consolidado. Além disso, é fundamental envolver a sociedade civil e o setor privado na construção de
soluções. Somente com participação ampla será possível alcançar um consenso sobre as prioridades e garantir transparência na gestão.
consolidado. Além disso, é fundamental envolver a sociedade civil e o setor privado na construção de
soluções. Somente com participação ampla será possível alcançar um consenso sobre as prioridades e garantir transparência na gestão.
Em suma: o futuro da Região Metropolitana dependerá de sua capacidade de superar rivalidades políticas e
burocráticas em prol de um projeto coletivo. A integração das políticas públicas em escala metropolitana não é apenas uma necessidade técnica, mas uma oportunidade de transformar o Rio em um modelo de desenvolvimento sustentável e inclusivo. A hora de agir é agora, antes que os desafios cresçam a ponto de comprometerem ainda mais a qualidade de vida de milhões de cariocas e fluminenses.
burocráticas em prol de um projeto coletivo. A integração das políticas públicas em escala metropolitana não é apenas uma necessidade técnica, mas uma oportunidade de transformar o Rio em um modelo de desenvolvimento sustentável e inclusivo. A hora de agir é agora, antes que os desafios cresçam a ponto de comprometerem ainda mais a qualidade de vida de milhões de cariocas e fluminenses.
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