Rio - Há dez anos na Record, Fernando Pavão, no ar em 'Apocalipse' como o policial César Sardes, vem ganhando cada vez mais espaço na trama como o herói da história, responsável por desvendar os mistérios por trás do arrebatamento.
"Ele tem uma função de herói. O herói que se redime de seus erros do passado, e por conta disso, será aliado de Benjamim (Igor Rickli) e um dos líderes do 'exército do bem', que são pessoas que vão lutar contra Ricardo Montana (Sergio Marone) e seu exército", esclarece.
O ator, que já fez na emissora as novelas 'Escrava Mãe', 'Os Mutantes' e a série 'Conselho Tutelar', entre outras produções, anunciou há uma semana que sua relação com a Record terminaria após a novela que está no ar. Mas parece que a emissora não quer deixar Pavão partir. Com novo contrato assinado, o paulista está confirmado na próxima superprodução bíblica. "Não terei muito descanso, pois emendarei um trabalho no outro. Farei 'Jesus', como o personagem Petronius. As gravações devem começar em junho", adianta.
Enquanto a próxima novela não vem, a atual esquenta. Nos capítulos desta semana, César vai decidir se afastar da polícia. E junto com Benjamin, vai invadir a Nova Babilônia para destruir os robôs usados por Ricardo. "César decide abandonar a polícia porque ela vai ser controlada pelo Ricardo e será usada para marcar as pessoas. Então, se afasta, e depois aparece a oportunidade de ajudar Benjamim a chegar na Nova Babilônia. Mas depois que Benjamim for preso, a luta será para tirá-lo da prisão", revela.
CALMARIA
Enquanto na ficção a rotina de Fernando Pavão tem sido frenética, fora dela a serenidade impera. Aos 47 anos, casado há dez com a produtora Maria Elisa, com quem tem Gabriel, 7 anos, e Pedro, 3, o ator se divide entre São Paulo, onde mora, e Rio, para ficar perto da família.
"Somos muito felizes com nossos filhos, mas acho que paramos por aí. Por causa do trabalho, acabo ficando muito tempo longe de casa e todos nós sentimos muito. Eles estão crescendo e entendendo um pouco mais meu trabalho, mas ficar longe é a parte mais difícil de todas", admite. E completa: "Sou um pai muito presente, que gosta de fazer tudo com eles, participar da rotina, das atividades, e também dizer não, quando é necessário".
Apesar da saudade, essa ponte área vai se estender por mais tempo. "São 25 anos de carreira. O balanço é positivo. A Record me deu oportunidades que até então não tinha tido na TV. Claro que também tem relação com a maturidade, enfim, mas é um lugar onde cresci e aprendi muito nesses dez anos. Estou muito animado com o novo personagem".
