Publicado 16/06/2021 13:36
Rio - Composta por 52 integrantes, a estreia da Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga acontece nesta quarta-feira, às 19 horas, com regência de Priscilla Bomfim e participação especial da cantora Elba Ramalho e Coro Laboratório Juvenil do Rio de Janeiro. A apresentação é gratuita e tem transmissão pelo canal Orquestra nas Escolas, ao vivo, do Imperator – Centro Cultural João Nogueira, tradicional teatro do Rio de Janeiro, situado no bairro do Meier.
“A OSJ Chiquinha Gonzaga nasceu com o objetivo de mostrar a importância da representatividade da mulher em diversas áreas, inclusive da área musical. Essa orquestra tem meninas ainda tão jovens, mas sedentas pelo conhecimento e aprendizado. Vamos mostrar a todos a sua capacidade musical e artística, por isso é um privilégio muito grande trabalhar com esse grupo”, diz Priscila Bomfim, maestrina convidada da OSJ Chiquinha Gonzaga.
“Estar participando de uma orquestra só de mulheres, é perfeito e inspirador. Ter essa oportunidade é saber que somos boas demais, competentes, talentosas e fortes”, conta Ana Emanuele Vicente de Souza, de 14 anos, violoncelista da OSJC Chiquinha Gonzaga.
“Acho maravilhoso fazer parte de uma orquestra como essa que só tem mulheres. Quero mostrar para o mundo inteiro que nós, mulheres, podemos correr atrás dos nossos sonhos, basta acreditar e buscar. Acho maravilhoso poder tocar com a maestrina Priscila Bomfim. Ela é uma regente maravilhosa e uma mulher também”, diz Nicole Szaz Lima, de 10 anos, clarinetista da OSJC Chiquinha Gonzaga.
Com o intuito de ampliar a representatividade e a diversidade das instrumentistas femininas, o Instituto Brasileiro de Música e Educação apresenta concerto de estreia da Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga, formada exclusivamente por meninas.
“A experiência da música e da arte é um espaço para se ampliar horizontes nas mais variadas dimensões, estéticas, culturais, históricas, políticas, dentre tantas outras.
A implantação da Orquestra Sinfônica Chiquinha Gonzaga objetiva fortalecer as políticas de equidade de gênero, tangibilizando de maneira concreta a representação feminina, desde a figura da maestrina - atividade predominantemente relacionada ao universo masculino -, como na representatividade feminina nos mais diversos instrumentos da orquestra. Pretendemos desconstruir o estereótipo de que meninas tocam violinos, violoncelos e flautas, para que possam tocar outros instrumentos. A orquestra foi criada com o objetivo de incentivar mais meninas a participar de música de orquestra”, disserta o Instituto Brasileiro de Música e Educação.
A implantação da Orquestra Sinfônica Chiquinha Gonzaga objetiva fortalecer as políticas de equidade de gênero, tangibilizando de maneira concreta a representação feminina, desde a figura da maestrina - atividade predominantemente relacionada ao universo masculino -, como na representatividade feminina nos mais diversos instrumentos da orquestra. Pretendemos desconstruir o estereótipo de que meninas tocam violinos, violoncelos e flautas, para que possam tocar outros instrumentos. A orquestra foi criada com o objetivo de incentivar mais meninas a participar de música de orquestra”, disserta o Instituto Brasileiro de Música e Educação.
Patrocinada pela Uber, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e apoio institucional da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, a OSJC Chiquinha Gonzaga foi criada com o intuito de ampliar as estratégias de equidade de gênero dentro do universo da música de orquestra e valorizar as instrumentistas da rede pública de ensino. Além disso, a intenção é incentivar a representatividade feminina nos mais diversos naipes de orquestra, especialmente naqueles predominantemente relacionados ao universo masculino.
Homenagem à Chiquinha Gonzaga
O nome da OSJC Chiquinha Gonzaga é uma homenagem à pianista, compositora e maestrina que, por sua atuação corajosa e de excelência, representou um marco na música brasileira. Primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil, Chiquinha Gonzaga sofreu todo tipo de preconceito, mas transformou a sua música como instrumento de voz, liberdade e oportunidade.
Com a OSJC Chiquinha Gonzaga, as musicistas e alunas encontram mais um canal de identificação e oportunidade para alçarem grandes voos na música e fora dela.
Serviço:
Estreia Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga
Participações: Elba Ramalho e Coro Laboratório Juvenil do Rio de Janeiro
Regente convidada: Priscilla Bomfim
Data: 16 de junho de 2021 | 4ªfeira | Horário: 19h
Transmissão ao vivo do Imperator – Centro Cultural João Nogueira | on line gratuita
Local: YouTube: https://www.youtube.com/orquestranasescolas
Classificação: livre
Estreia Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga
Participações: Elba Ramalho e Coro Laboratório Juvenil do Rio de Janeiro
Regente convidada: Priscilla Bomfim
Data: 16 de junho de 2021 | 4ªfeira | Horário: 19h
Transmissão ao vivo do Imperator – Centro Cultural João Nogueira | on line gratuita
Local: YouTube: https://www.youtube.com/orquestranasescolas
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