Publicado 17/02/2021 12:32 | Atualizado 17/02/2021 12:32
Rio - O Museu do Samba vai promover uma live especial, nesta quinta-feira (18), às 20h30, sobre a exposição “Semba/Samba: Corpos e Atravessamentos”, em cartaz na instituição. O encontro, que será transmitido pelo canal Mais Carnaval, no YouTube, contará com a presença dos curadores convidados da mostra e carnavalescos da Grande Rio, Leonardo Bora e Gabriel Haddad, e de artistas que estão com obras na exposição e que trabalham em ateliês e barracões de agremiações.
A lista de participações no bate-papo inclui Marina Vergara, escultora da Grande Rio; Alessandra Reis, chefe de ateliê da Viradouro e da Vila Isabel; Nícolas Gonçalves, cenógrafo e carnavalesco virtual; Antônio Gonzaga, designer da Grande Rio e compositor de samba-enredo; e o pesquisador Leonardo Antan, do site Carnavalize.
Idealizada por um coletivo formado por Aloy Jupiara, Felipe Ferreira, Nilcemar Nogueira e Rachel Valença, a exposição celebra os saberes da ancestralidade africana e suas conexões socioculturais e religiosas com o universo das escolas de samba. A curadoria textual é de Nei Lopes e Luiz Antonio Simas. Bora e Haddad, curadores convidados, tiveram a missão de traduzir os conceitos de Simas e Lopes em salas temáticas, dialogando com artistas que debatem as matrizes do samba e o carnaval das agremiações.
A mostra apresenta obras de artistas que entendem o dia a dia dos barracões, como as carnavalescas Rosa Magalhães, Lícia Lacerda, Maria Augusta e Annik Salmon, os carnavalescos Milton Cunha, João Vitor Araújo, Alexandre Louzada e Jorge Silveira, além dos chefes de ateliês Bruno César, Ana Bora e Alessandra Reis. Também estão expostos figurinos de Samile Cunha e Rafael BQueer, que são destaques performáticos, e reproduções de quatro pranchas desenhadas por Fernando Pinto para o desfile de 1972 do Império Serrano.
Visitantes também poderão conferir fotografias de Ayrson Heráclito, Daniel Taveira, Lucas Bártolo, Almir Júnior, Wigder Frota e Talita Teixeira. Há, ainda, pinturas e colagens de nomes que dialogam com os espaços e os corpos carnavalescos, como Tia Lúcia, Guilherme Kid, Mulambö, André Vargas, Osmar Igbode, Cibelle Arcanjo e Júlia Tavares. Peças do acervo do Museu foram incorporadas à narrativa, como a tela “Vedetes, baianas e passistas”, de Nelson Sargento.
Para Nilcemar Nogueira, fundadora do Museu do Samba, a exposição, além de valorizar o trabalho de profissionais que não costumam ser destacados pela mídia, amplia o olhar sobre o legado da ancestralidade africana na cultura brasileira: “A exposição abre espaço para artistas que geralmente não são reconhecidos pela mídia nem pelo público. Só que eles são tão importantes quanto os carnavalescos. Além disso, as obras dialogam o tempo todo com o legado dos nossos ancestrais. É uma verdadeira aula de Brasil.”
Vale lembrar que a exposição “Semba/Samba: Corpos e Atravessamentos” ficará em cartaz no Museu do Samba até o mês de dezembro. As visitas deverão ser agendadas obrigatoriamente pelo telefone (21) 3234-5777 ou pelo e-mail contato@museudosamba.org.br
A live conta com o apoio do canal Mais Carnaval (youtube.com/maiscarnavaltv) e do projeto Carnavalize.
Idealizada por um coletivo formado por Aloy Jupiara, Felipe Ferreira, Nilcemar Nogueira e Rachel Valença, a exposição celebra os saberes da ancestralidade africana e suas conexões socioculturais e religiosas com o universo das escolas de samba. A curadoria textual é de Nei Lopes e Luiz Antonio Simas. Bora e Haddad, curadores convidados, tiveram a missão de traduzir os conceitos de Simas e Lopes em salas temáticas, dialogando com artistas que debatem as matrizes do samba e o carnaval das agremiações.
A mostra apresenta obras de artistas que entendem o dia a dia dos barracões, como as carnavalescas Rosa Magalhães, Lícia Lacerda, Maria Augusta e Annik Salmon, os carnavalescos Milton Cunha, João Vitor Araújo, Alexandre Louzada e Jorge Silveira, além dos chefes de ateliês Bruno César, Ana Bora e Alessandra Reis. Também estão expostos figurinos de Samile Cunha e Rafael BQueer, que são destaques performáticos, e reproduções de quatro pranchas desenhadas por Fernando Pinto para o desfile de 1972 do Império Serrano.
Visitantes também poderão conferir fotografias de Ayrson Heráclito, Daniel Taveira, Lucas Bártolo, Almir Júnior, Wigder Frota e Talita Teixeira. Há, ainda, pinturas e colagens de nomes que dialogam com os espaços e os corpos carnavalescos, como Tia Lúcia, Guilherme Kid, Mulambö, André Vargas, Osmar Igbode, Cibelle Arcanjo e Júlia Tavares. Peças do acervo do Museu foram incorporadas à narrativa, como a tela “Vedetes, baianas e passistas”, de Nelson Sargento.
Para Nilcemar Nogueira, fundadora do Museu do Samba, a exposição, além de valorizar o trabalho de profissionais que não costumam ser destacados pela mídia, amplia o olhar sobre o legado da ancestralidade africana na cultura brasileira: “A exposição abre espaço para artistas que geralmente não são reconhecidos pela mídia nem pelo público. Só que eles são tão importantes quanto os carnavalescos. Além disso, as obras dialogam o tempo todo com o legado dos nossos ancestrais. É uma verdadeira aula de Brasil.”
Vale lembrar que a exposição “Semba/Samba: Corpos e Atravessamentos” ficará em cartaz no Museu do Samba até o mês de dezembro. As visitas deverão ser agendadas obrigatoriamente pelo telefone (21) 3234-5777 ou pelo e-mail contato@museudosamba.org.br
A live conta com o apoio do canal Mais Carnaval (youtube.com/maiscarnavaltv) e do projeto Carnavalize.
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