Madonna convoca mulheres para luta contra a criminalização do aborto nos Estados UnidosReprodução / Instagram

Rio - Madonna, de 63 anos de idade, usou as redes sociais, no domingo, para demonstrar sua indignação após a lei que garantia o direito do aborto para mulheres ter sido revogada nos Estados Unidos. No Instagram, a cantora publicou algumas fotos de seu último show em homenagem ao mês do Orgulho LGBTQIA+, em que aparece ao lado das filhas, e escreveu sobre a sensação causada pela decisão da Suprema Corte norte-americana.
"Quero dizer que me diverti muito na festa depois do meu 'Show pelo Orgulho', no terminal 5, mas acordei com a terrível notícia de que a Roe contra Wade havia sido derrubada e é isso. A legislação decidiu que não temos mais direitos como mulheres sobre nossos corpos", iniciou a artista. "Essa decisão mergulhou a mim e a todas as outras mulheres deste país em profundo desespero. Agora, a Suprema Corte decidiu que os direitos das mulheres não são mais direitos constitucionais. Na verdade, temos menos direitos do que uma arma", criticou.
Posteriormente, a cantora admitiu temer as consequências da criminalização do procedimento para as próprias filhas e convocou as mulheres estadunidenses a lutarem contra a medida. "Estou com medo pelas minhas filhas. Estou com medo por todas as mulheres na América! Estou simplesmente com medo. Acho que Deus colocou isso em nossos ombros agora porque ele sabia que éramos fortes o suficiente para suportar o peso. Forte o suficiente para lutar! Forte o suficiente para superar. E assim vamos superar! Encontraremos uma maneira de torná-la uma lei federal para proteger os direitos ao aborto! Senhoras, vocês estão prontas para lutar?", concluiu.