XuxaReprodução de vídeo / TV Globo

Rio - Xuxa, de 60 anos, foi tema de reportagem publicada pelo 'The New York Times', jornal veiculado nos Estados Unidos. Na edição desta terça-feira, a apresentadora foi chamada de "Barbie brasileira" pelo veículo, em uma matéria que questiona a falta de representatividade nos programas da Rainha dos Baixinhos entre 1980 e 1990, além da própria figura da famosa, como uma mulher branca, loira e magra em um país tão diverso com o Brasil.
A reportagem ainda cita o depoimento da atriz visto no primeiro episódio de "Xuxa, o documentário", do Globoplay, quando a cantora atribuiu os problemas a decisões tomadas pela diretora Marlene Mattos e à cultura da época. No entanto, Xuxa assumiu sua responsabilidade em entrevista ao NYT: “Nossa, que trauma eu botei na cabeça de algumas crianças”, comentou. “Eu não via isso como errado naquela época. Hoje sabemos que está errado”, declarou a apresentadora.
Além disso, a publicação destacou o posicionamento firme da loira ao defender causas como a defesa dos animais e os direitos da comunidade LGBTQIAP+. Ao jornal, Xuxa ainda desabafou sobre a pressão estética que enfrentou ao longo de sua carreira, mesmo representando um padrão de beleza. 
“Eu era uma boneca, uma babá, uma amiga para aquelas crianças. Eu era a Barbie daquele tempo. Ela usa um carro rosa, eu usava uma nave espacial rosa”, explicou ela, que ainda falou sobre o momento em que adotou o cabelo mais curto, após o nascimento de Sasha Meneghel: "Não quero mais ser boneca", afirmou.