Ingrid GuimarãesReprodução do Instagram

Rio - Ingrid Guimarães, de 52 anos, relatou, na noite deste domingo (9), uma "situação absurda" que vivenciou com uma companhia aérea durante um voo de Nova York, nos Estados Unidos, rumo ao Brasil. No X, antigo Twitter, a atriz contou que precisou deixar seu assento na classe "premium economy" para a econômica, devido ao problema em uma cadeira. Ela ainda contou que foi ameaçada e constrangida por funcionários da empresa. 
"Eu vivi uma um situação absurda num vôo da American Airlines vindo de Nova York ontem! Digamos uma situação abusiva mesmo", iniciou. "Comprei uma passagem na Premium Economy e, quando já estava sentada com o cinto colocado, quando um funcionário me comunicou que eu teria de sair do meu lugar e ir para a classe econômica, porque tinha quebrado uma cadeira na executiva, e a pessoa ia pegar meu lugar. Tipo, é uma regra, sai do seu lugar que você pagou. Entendeu?", contou.
Ela se negou a deixar o lugar e foi ameaçada por funcionários. "Disse que não ia sair do meu lugar, que não conhecia essa regra, e que era meu direito. Eles começaram a me coagir dizendo que eu nunca mais viajaria de American Airlines. Eu disse: tudo bem. Aí foram aparecendo três pessoas, todas me ameaçando e dizendo que o voo não ia sair, que todo mundo ia ter que descer do voo por minha causa. Em nenhum momento perguntaram minha opinião, nem me explicaram apenas exigiram que eu levantasse com ameaças", explicou. 
Ingrid, então, foi exposta para todo o voo. "Aí eu disse: não vou sair. É o meu lugar, eu paguei por ele e não vou pra um lugar pior. Ai veio uma funcionária gritando: vamos todos descer do avião, porque uma passageira não está colaborando. Não satisfeita, ela anunciou no microfone num voo cheio de brasileiros que todo mundo ia ter que descer por causa de uma passageira. Uma delas foi lá e ainda apontou quem eu era. Ou seja, eles colocaram um voo contra mim sem explicar em nenhum momento para os passageiros a situação", detalhou a artista, que se sentiu constrangida.
"Eu fiquei constrangida, porque alguns brasileiros que não sabiam da situação começaram a gritar comigo. E é claro que diante de um constrangimento público eu fui para classe econômica. Coação, abuso moral, desrespeito e ameaças. Em troca deram um voucher, sem me explicar nada, apenas um papel na minha mão (que achei que fosse a nova passagem) dizendo que eu tinha um descontinho de 300 dólares na próxima passagem. Inacreditável!", lamentou. 
A American Airlines respondeu a publicação de Ingrid. "Gostaríamos que nossos especialistas dessem uma olhada mais de perto. Por favor, nos encontre em DM com seu melhor número de contato e endereço de e-mail".