'Amor à Vida' faz telespectador lembrar o sucesso 'Avenida Brasil'
Vilão Félix (Mateus Solano) já é comparado a Carminha
Por leandro.eiro
Rio - Se ‘Salve Jorge’ provocou a ira de alguns telespectadores nas redes sociais enquanto esteve no ar, devido aos inúmeros erros de continuidade da trama, ‘Amor à Vida’, que estreou com 35 pontos de audiência (a mesma marca de sua antecessora no primeiro capítulo), tem a missão de se tornar a mais nova ‘Avenida Brasil’.
No lugar de Carminha (Adriana Esteves), entra o gay enrustido e sem escrúpulos Félix (Mateus Solano), a versão de calça jeans da vilã do Divino. “Félix e Carminha têm laços. Uma jogou a criança no lixão e o outro, na caçamba. Cadê o amor à vida?”, brincou uma internauta no Twitter.
Cenas fortes como a morte de Luana (Gabriela Duarte) e de seu bebê com Bruno (Malvino Salvador) e, é claro, do abandono do bebê de Paloma (Paolla Oliveira) numa caçamba de lixo por Félix repercutiram na internet e nas ruas. “O Bruno acha que foi coisa do destino, que ele estava ali para criar a criança abandonada pelo Félix, para dar felicidade a ela. Ele consegue encontrar na menina uma possibilidade de voltar a ser feliz, porque ele está completamente destruído”, opina Malvino.
Muitos telespectadores, aliás, não perdoaram a escolha da obstetra Glauce (Leona Cavalli) de realizar um parto normal em Luana, que tinha uma gravidez de risco. “Se fosse na vida real, ela jamais teria parto normal. A Luana tinha pressão alta, problema cardíaco. A cesariana era totalmente indicada. É muito chocante, inclusive, vermos a Rede Globo prestar um desserviço desses, trazendo informação de péssima qualidade. Reforçamos diariamente que o parto normal não é perigoso. É perigoso apenas para 10% das pacientes, com histórico de complicações”, avalia a obstetra Heloísa Lessa.
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Gabriela Duarte defende a condução das cenas de sua personagem. “Foi tudo conversado nos bastidores. É fácil ficar em casa julgando. Existe uma responsabilidade muito grande. Ninguém expõe uma situação dessas, sabendo que milhões de pessoas vão estar assistindo, sem pesquisar. Questionei meu obstetra, que me falou que há muitas variáveis. O que pode ter acontecido ali é que ela tenha entrado correndo riscos, mas com nove de dilatação, com a criança quase nascendo. Por que privar o parto normal nesse caso? E a pressão podia estar controlada , a médica pode ter achado que daria tudo certo”, diz a atriz, que é mãe de Frederico, 1 ano, e Manuela, 6.