Por nara.boechat
Rio - A temerosa frase ‘Você está demitida’, de Roberto Justus, já não amedronta mais a paulistana Melina Konstadinidis, 40 anos, nem a mineira Renata Tolentino, 27, finalistas do ‘Aprendiz — O Retorno’.

Hoje, acontece a final do reality, que vai premiar uma delas com R$ 1 milhão e um emprego com salário de R$ 20 mil, durante um ano, em uma das empresas do grupo de Justus. Depois de mais de um mês de descanso (a última prova foi gravada em outubro), Renata e Mel finalmente saberão qual é a decisão do apresentador, com a ajuda de seus conselheiros, Walter Longo e Renato Santos, em uma sala de reunião com plateia, transmitida ao vivo. A ansiedade, agora, é para ouvir a frase: ‘Você está contratada’.

Melina Konstadinidis e Renata Tolentino são finalistas de ‘Aprendiz— O Retorno’Divulgação

“Se eu vencer, vai ser um bicampeonato. Será um orgulho muito grande pra gente. Isso nunca aconteceu em nenhum reality”, diz Mel (o marido dela, Fábio Porcel, venceu a segunda edição do programa, em 2005, a mesma da qual ela participou).

Renata não se intimida com a vontade de sua oponente fazer história no programa. “Nunca parei para pensar que ela é melhor do que eu e nem nessa questão de talvez ser mais fácil para ela porque o marido dela já venceu. As duas vão brigar para convencer o Roberto”, ressalta Renata, que foi vice-campeã da oitava edição do programa, em 2011.
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Considerado por muitos uma pessoa severa e, algumas vezes, arrogante, Justus não assusta as aprendizes. “Lido com clientes do nível do Roberto, que têm o mesmo perfil dele. Isso só faz a gente ser melhor”, avalia Mel. Renata concorda: “Adoro trabalhar com pessoas de personalidade forte e estou preparada para trabalhar com ele. Minha última gestora era muito arrogante, mas eu aprendi muito com ela. O Roberto confia nos funcionários dele e eu acho isso muito importante.”
Na hora de avaliar a oponente, Renata encarna o apresentador e demite Mel. “Ela quebrou uma regra do programa ao ver a família durante uma prova e isso, na minha opinião, já era um motivo para demiti-la. Mel tem dificuldade de liderar, o oposto de mim. Também tem um perfil centralizador e autoritário. Eu a demitiria por causa disso tudo”, analisa a mineira.
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Mesmo sabendo que algumas pessoas a avaliam de forma rude, Mel não se intimida. “Personalidade sempre assusta. O mais difícil é ser profissional sem fazer média. Não faltei com a ética e foquei no que era sempre melhor para a equipe. Eu brinquei, me diverti, chorei bastante. Mas, para a edição, é importante mostrar dois perfis diferentes. Que vença a que o Roberto achar mais adequada”, retruca Melina.