Na trama escrita por Carolina Kotscho e Bráulio Mantovani, a jovem Suzane é namorada de Wanda, vivida pela mineira Inês Peixoto, e acaba na base da quadrilha de Baroni (Paulo Vilhena). “Ela fica vigiando um dos lugares onde eles vão fazer um assalto, ela faz parte do planejamento do assalto”, contou a atriz, que comentou sobre as cenas polêmicas como lésbica.
Juliana Schalch encara desafio para viver ex-viciada gay em 'A Teia'
Atriz contracena com a mineira Inês Peixoto na nova série da Globo, que estreia em 28 de janeiro
Rio - Depois de viver uma prostituta de luxo em “O Negócio” (HBO) e uma bipolar em “Brado Retumbante”, da Globo, Juliana Schalch tem mais um personagem de tom pesado para encarar: uma ex-viciada homossexual integrante de uma quadrilha em “A Teia”. “Eu não sei o que acontece. Eu acho que faço uma cara de doida no set e eles sempre me colocam para fazer os personagens doidos (risos)”, brincou a atriz sobre o currículo nesta sexta-feira, durante a coletiva da nova série.
“Na verdade, eu não acho que fazer uma homossexual seja um desafio a mais. Eu acho que o fato de contracenar com outra pessoa, beijar na boca de outra pessoa já é o algo a mais, independentemente se é homem ou mulher pelo fato de aquela pessoa não ser meu companheiro na vida real”, disse.
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Pelo clipe exibido para a imprensa, a relação de Suzane e Wanda é sincera. É o lugar onde as duas deixam seus lados escuros de escanteio para “brincarem” de ser feliz. “É muita divertida a relação das duas. De alguma maneira, a Suzane traz um respiro para a Wanda. Ela tem uma pessoa com quem ela pode dar uma descarregada quase adolescente, entende? Ela é bem mais velha, e com a Wanda é um namoro quase pueril”, adiantou.
“A Teia" tem direção-geral de Rogério Gomes, o Papinha, e a estreia está prevista 28 de janeiro.