Rio - Antes de virar o maior pegador da TV, José Mayer, no final dos anos 60, protagonizou seu primeiro beijo gay no teatro. E, 45 anos depois, ele voltará a viver um homossexual, dessa vez enrustido, na novela ‘Falso Brilhante’, de Aguinaldo Silva. E, se precisar, ele beijará de novo.
“O ator gosta de surpreender. A gente considera o palco, a TV e o cinema espaços de libertação. Não tem censura. Farei com o maior prazer. Quando estreei no teatro, em 1968, no ano seguinte, fiz uma cena homossexual. Foi um beijo na boca entre um dirigente de futebol e um jogador. E era outro contexto histórico, quando a homossexualidade era de fato reprimida. Hoje não, é inquestionável que o mundo tem se tornado homossexual. É hipócrita fechar os olhos para essa realidade. E não acho oportunismo quando as novelas colocam em cena um personagem gay. É necessidade de se discutir um tema sério”, defende.
O posto de galã, Zé Mayer garante que já aposentou. “Eu fui, não sou mais. A vida passa, as funções mudam. Galã agora é o Cauã Reymond.” Esta coluna não acha...
