Por tabata.uchoa
Ator fará cenas apimentadas com Cauã Reymond em 'O Caçador'Maíra Coelho / Agência O Dia

Rio - Pagar garotas de programa para não se envolver afetivamente com nenhuma mulher é um hábito de André, personagem de Cauã Reymond na minissérie ‘O Caçador’, que estreia sexta-feira na Globo. E Cauã faz questão de enfatizar isso para mostrar que André é bem diferente do sedutor Leandro, vivido por ele no seriado ‘Amores Roubados’. Mas, embora a prática seja comum por aí, o ator fica em cima do muro ao ser instigado a dar sua opinião sobre os homens que costumam pagar para não se apegar. “Rapaz, que pergunta difícil, eu passo!”, diz, aos risos.

Na pele de um caçador de recompensas, Cauã vai protagonizar cenas de ação e também de nudez. O diretor José Alvarenga aproveita para aguçar o desejo do público. “Será no capítulo sete”, anuncia Alvarenga, que logo é questionado por Cauã: “Eu apareço nu?”. “Sim, na cena em que você transa com uma camisa de força”, completa o diretor, estampando um sorriso no rosto do galã.

“A nudez aparece muito porque somos adultos. Não conheço ninguém que trepe de roupa. Estamos fazendo uma televisão adulta, um seriado que passa às sextas-feiras, 23h30. É um sexo adulto”, explica Alvarenga. Para apimentar ainda mais, entra em cena Cleo Pires, que interpreta Kátia, mulher do irmão de André na trama. “A relação dos dois é ‘very crazy’. Um balacobaco sério. Gravar com a Cleo foi ótimo, ela é superbonita, parceira. Espero que gostem das cenas”, torce o ator. Mas, diferentemente do que viveu na estreia de ‘Amores Roubados’ em janeiro (o ator foi apontado como affair de Isis Valverde, sua colega de elenco na época), Cauã não está mais no olho do furacão. “Agora está bem melhor, tudo mais calmo. Não minto, não”, garante.

Suas 14 tatuagens falsas, feitas especialmente para o papel, ajudam o ator a compor o ex-policial, que acaba indo para a cadeia após ser traído por alguém muito próximo. “Não pretendo fazer nenhuma tatuagem. Ou acha que devo fazer? Estou pensando em fazer uma pulga atrás da orelha”, diverte-se. “Também aprendi a dar tiro, todas as técnicas para entrar num recinto, de como invadir um lugar, de como me portar com uma arma. Foi legal porque eu tinha feito laboratório para viver um traficante no cinema e, depois, pude ver o outro lado”, analisa. “As pessoas falam tanto que a polícia é corrupta. No caso do seriado, esses policiais são incorruptíveis, e é legal mostrar isso. São pessoas que não ganham tanto, apaixonadas pela profissão e que dão a vida para viver esse sonho”, reforça.

Para o público, pode até parecer um excesso de Cauã Reymond, afinal, ele emendou dois seriados e ainda está em cartaz com o filme ‘Alemão’, que estreou dia 13 de março. Mas o ator pensa diferente. Ela acha ótimo poder atuar em bons projetos, mesmo com pouco tempo de descanso. “Overdose de Cauã? Você acha? Eu, não. Estou adorando saber que ‘Alemão’ fez 400 mil espectadores em apenas quatro dias. Mas depois vou tirar férias, que é bom, né? Vou dar uma viajadinha.”

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