Por tabata.uchoa
'Falta tempo para outro filho'%2C diz Fernanda RodriguesDivulgação

Rio - Mãe, mulher, blogueira, atriz e apresentadora... Fernanda Rodrigues, em 23 anos de carreira, nunca acumulou tantas funções quanto este ano. Afastada da telinha há três anos, ela volta à cena na próxima trama das 18h, ‘Sete Vidas’, que estreia na Globo dia 9.

“Novela causa um desgaste muito grande, porque a gente passa bastante tempo gravando. Eu não estava me sentindo preparada para fazer um trabalho nessa proporção, porque eu gosto da minha vida de mãe (de Luisa, 5 anos). Então, nesse período em que fiquei longe, eu fiz cinema, peça (‘Tô Grávida’) e outras coisas que não precisavam de tanta disponibilidade. Agora, como a Luisa tem a vidinha dela, me sinto mais pronta para entrar no desafio de ‘morar’ no Projac de novo”, explica Fernanda.

Antes da produção de Lícia Manzo, entra no ar no dia 6, o primeiro programa da artista, o ‘Fazendo a Festa’, no GNT, sobre festas infantis: “É uma novidade na minha carreira, e o programa é a minha cara, porque eu frequento muitas festinhas.” Ainda tem o blog ‘Cheguei ao Mundo’, no qual ela posta dicas sobre gravidez e maternidade. E, para completar, sua filha pede um irmãozinho. “Vai rolar, mas agora minha vida está muito corrida. Levo e busco a Luisa na escola, na natação, no balé, sou mulher (ela é casada com Raoni Carneiro), dona de casa... Falta tempo para ter outro filho”, justifica.

Na novela da Globo, Fernanda é Virgínia, uma arquiteta ricaça que vai virar o jogo ao descobrir a traição do namorado, Arthurzinho (André Frateschi). Um dos temas da história será a inseminação artificial. “Acho um barato essa evolução da medicina, que sempre vem para melhorar a vida da gente. Tenho amigos que têm filhos através de inseminação, e são crianças criadas com muito amor”, conta. Dois dos filhos na novela são de um casal homossexual. Para Fernanda, a tendência é que as novas famílias sejam tratadas cada vez com mais naturalidade: “Lá em casa, convivemos com casais homossexuais, e a gente não coloca como uma situação diferente, certo ou errado. As próximas gerações vão lidar muito melhor com isso.”

Questionada sobre o que faria se sua filha, Luisa, um dia assumir que é gay, Fernanda é categórica: “Se acontecer, vai ser natural da vida. Quem sou eu para julgar? O importante é viver em harmonia, e não ficar se matando, se criticando... Precisamos resgatar as relações de amor.”

Você pode gostar