Rio - Pelo visto, a "Operação Abafa" do SBT não gerou muitos resultados. Após Patrícia Abravanel declarar que é contra o homossexualismo (sic) ser tratado como normal, a comunidade LGBT se organizou nas redes sociais e gerou um boicote ao programa da apresentadora.
Na sua 100ª edição, o "Máquina da Fama" ficou atrás de Xuxa Meneghel na audiência da TV aberta, registrando 5 pontos contra 6 da Record. Desde 28 de março, a filha de Silvio Santos estava à frente na disputa com a loira pela audiência.
LEIA MAIS: Evangélica, filha de Silvio Santos diz que 'homossexualismo não é normal'
A movimentação nas redes sociais não foi a única retaliação sofrida por Patrícia. Seu sobrinho, o ator Tiago Abravanel, se posicionou via Instagram contra o posicionamento da tia. "A incompreensão daquilo que pode parecer diferente, mas não é... Como é possível se o amor é igual pra todos?", escreveu ele, além de usar a hastag "vozes contra a homofobia".
LEIA MAIS: Tiago Abravanel alfineta tia após declaração homofóbica na TV
Luana Piovani também fez um comentário na rede social sobre a declaração da apresentadora. "Discordo em gênero, número e grau da Patrícia Abravanel. Acho que toda forma de amor tem que ser abençoada e aplaudida. O que falta no mundo é amor. Se a gente tivesse mais pessoas generosas, com compaixão ao redor do mundo, a gente não estaria vivendo tanta violência. Acho lamentável uma comunicadora privilegiada como a Patrícia dizer uma ignorância dessa em rede nacional, mas cada um escolhe o seu caminho", disse.
LEIA MAIS: Luana Piovani critica Patrícia Abravanel por declaração polêmica
Entenda o caso
Tudo começou quando Sílvio comentou que assistiu ao filme "Carol", estrelado por Cate Blanchett e Rooney Mara, que mostra o romance entre uma jovem e uma mulher de meia idade. Após dizer que não gostou do filme, o apresentador perguntou aos convidados do programa o que eles pensavam sobre duas mulheres se amarem "como se fossem homem e mulher".
Em sua vez de responder, Patrícia, que é evangélica, disse que não queria relacionar religião com sua opinião. "Li numa revista que um terço dos jovens se relaciona com pessoas do mesmo sexo. Eu acho muito um terço, mesmo sem saber se a opção deles é real. Eles experimentam. Acho que o jovem é muito imaturo para saber o que quer. A gente tem que firmar que homem é homem e mulher é mulher. Acho que não é legal ser superliberal", disse.