Por gabriela.mattos
Eliza e Jonatas terminaram juntosDivulgação

Rio - A grande dúvida que dividiu o público de “Totalmente Demais” durante meses chegou ao fim na noite desta segunda-feira (30), com a exibição do último capítulo da novela das 19h. Eliza (Marina Ruy Barbosa) e Jonatas (Felipe Simas) terminaram juntos. Deu Joliza!

Arthur (Fábio Assunção) chegou a ir ao aeroporto, mas para dizer que o “carrapato” iria para Paris com a ruiva em seu lugar. O reencontro teve direito a lágrimas, sorrisos e passos em câmera lenta. Coube ao empresário terminar a história da maneira que começou: espezinhando Carolina (Juliana Paes), desta vez na praia. Após discussões, os dois se rendem e terminam juntos.

Na enquete promovida pela coluna, a disputa foi apertada, mas tinha dado Arthur: 47,3% contra 45,5% para Jonatas – outros 7,2% preferiam que Eliza terminasse sozinha. O desfecho foi coerente com tudo que os dois passaram juntos, desde que se conheceram nas ruas.

No fim do maior sucesso das 19h dos últimos quatro anos – antes só “Cheias de Charme” (2012) tinha conseguidos índices tão altos – não faltou romantismo e leveza. Outros casais tiveram final feliz, como Fabinho (Daniel Blanco) e Cassandra (Juliana Paiva), que não deixou de buscar a fama. Parecia até que haveria um beijo gay quando Max (Pablo Sanábio) se declarou para seu affair. Mas o personagem – que no meio da história foi espancado e ajudou a levantar a bandeira contra a homofobia – após se declarar e trocar olhares profundos, caminhou de mãos dadas com seu novo amor.

O capítulo ainda teve citações ao filme “Casablanca” e ao escritor Carlos Drummond de Andrade –ao longo da trama, os autores Rosane Svartman e Paulo Halm. O final ainda contou com um crossover com a aparição de Fedora (Tatá Werneck), personagem de “Haja Coração”, pedindo para sair na capa da revista que deu nome à história. Embora sem graça, a ação valeu pelo ineditismo.

“Totalmente Demais” começou simples e até titubeante, dando a impressão de que se arrastaria com o concurso de beleza durante toda a novela. Mas por volta do quarto mês (quando já não se imaginava mais que o gancho renderia) deslanchou, sem medo de seguir em frente – mostrando que é possível avançar sem enrolar o telespectador. Cenas de ação bem escritas e dirigidas, altas doses de romantismo e um toque de comédia, aliado a um elenco jovem, prenderam a atenção de quem há tempos não sentava para assistir a uma novela.

Entre os méritos, a interpretação regular dos protagonistas – Marina Ruy Barbosa não mudou o tom de sua Eliza, apesar de todas as transformações que a personagem passou, mostrando que a situação pode mudar, mas a personalidade, não. Discussões sobre adoção, HIV e homofobia também foram levantadas. O resultado de tudo isso? Sucesso.

Coluna de Jonathan Pereira

Fonte: IG

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