Por karilayn.areias

Rio - O ‘MasterChef Brasil’ chega hoje ao final de sua terceira temporada. Os finalistas Bruna Chaves e Leonardo Young se enfrentam para decidir quem levará o título de melhor cozinheiro do país. A prova final já foi gravada, mas o anúncio do vencedor será feito ao vivo na Band. Os cozinheiros prepararam menus autorais completos: entrada, prato principal e sobremesa. Os três chefs e jurados do programa — Henrique Fogaça, Paola Carosella e Erick Jacquin — avaliam o nível dos competidores da última temporada positivamente. “Tivemos candidatos com mais conhecimento de cozinha, mais estudo, mais referências”, diz Paola.

Leonardo e Bruna preparam o prato principal Divulgação

Para Fogaça, os ‘piores inimigos’ numa competição como esta são fatores administráveis pelos próprios competidores. “A desatenção e o excesso de confiança podem atrapalhar. Tem também aquela coisa de sentir que não é o seu melhor dia. Se não é o melhor dia, não pode ser o pior”, comenta.

Bruna e Leonardo chegaram até aqui conciliando boa cozinha e nervos de aço. O chef Erick Jacquin entende que os dois estão na final por terem realizado os melhores desempenhos ao longo do programa. “Tanto a Bruna quanto o Leonardo vão mais no clássico, mas, por serem amadores, arriscam também. Ousadia pode ser bom”, analisa.
Jacquin acredita que é importante que os finalistas continuem estudando, mas mantenham a emoção viva ao cozinhar. “Tem que amar isso. Um cozinheiro deve ter vontade de dar prazer aos outros”, ensina.

Para o chef francês, a prova do restaurante com os críticos foi a que mais exigiu dos candidatos. “Foi uma competição forte. E, ao mesmo tempo, um trabalho bacana, com mais técnica”, diz Jacquin, revelando ainda que o candidato que se sobressaiu nesta prova está na final. “Nós, jurados, não temos preferências, apenas avaliamos. Mas acho que o Léo fez um prato muito bem feito”.

Para ele, numa disputa no nível proposto pelo ‘MasterChef’, não há ‘pior prova’: “As primeiras costumam ser mais difíceis, porque eles estão se adaptando. O desafio de um programa como esse é grande, tem muita competição”.

Hoje à noite, saberemos quem será o grande vencedor. O felizardo leva o troféu de MasterChef e mais: R$ 150 mil , um automóvel zero quilômetro, uma bolsa de estudos na escola de culinária Le Cordon Bleu, em Paris, e um conjunto completo de panelas, facas e eletroportáteis para montar a própria cozinha. Os dois finalistas também serão premiados com R$ 1 mil por mês, durante um ano, para compras em uma grande rede de supermercados. O segundo colocado ganhará uma bolsa de estudos na Le Cordon Bleu Ottawa, no Canadá.

O chef Fogaça afirma que os finalistas chegaram aqui por merecimento, mas que isso não implica no desmerecimento dos demais participantes. “Haviam competidores muito bons, mas que foram ficando pelo meio do caminho. Isso é competição. A eliminação faz parte, senão não temos ganhador. Gente muito boa saiu ,e gente muito boa ficou”, conclui.

A terceira temporada do programa acumula 6 pontos de média até o momento, tendo alcançado a liderança no horário por 239 minutos e a vice-liderança por 500 minutos.

Próxima temporada

A quarta edição da atração será feita apenas com profissionais. O ‘MasterChef Profissionais’ ainda não tem data de estreia, informação sobre premiação ou número de candidatos. Confirmados estão os mesmos jurados e Ana Paula Padrão na apresentação. As inscrições vão até o dia 31 de agosto. “A temporada que vem tem a obrigação de ter um nível de exigência ainda maior, porque são profissionais. Começaremos a gravar em breve, mas sem dúvida será uma competição muito mais acirrada”, prevê Fogaça.

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