Por karilayn.areias

Rio - Os 20 alunos mais divertidos da ‘Escolinha do Professor Raimundo’ voltam às aulas no dia 12 de setembro, no Canal Viva, e em outubro terão suas aulas exibidas aos domingos na Globo, em 16 episódios inéditos. Dez meses após a primeira temporada do remake, os personagens se reencontraram em clima de muita diversão e com o entrosamento nota 10. “É uma continuidade do ano passado. Essa volta me faz sentir que passamos de ano”, compara Marcos Caruso, o Seu Peru.

Bruno Mazzeo como o professor da 'Escolinha'Divulgação

Sob o comando do professor mais querido do país interpretado pelo filho de Chico Anysio, Bruno Mazzeo, os personagens aparecerão nesta segunda temporada preservando as características de seus criadores, mas com um pouco mais da cara de seus novos intérpretes. Fabiana Karla, que vive a fogosa Cacilda, sucesso eternizado por Cláudia Gimenez, contou que está mais segura com o papel. “Acho que a gente começou a primeira temporada mais preocupados em homenagear, lembrar os personagens originais. Agora, eu por exemplo, estou mais acelerada do que a Cláudia. Estou colocando um pouquinho de mim na Cacilda”.

Sucesso em sua primeira temporada, no fim de 2015, quando foram gravados sete episódios, a nova ‘Escolinha do Professor Raimundo’ deve voltar ao ar muitas vezes. Sempre em pequenas temporadas, já que conciliar a agenda dos atores é a principal dificuldade da produção do programa.“Todos precisam ter muita saúde, pois eu acho que teremos uns 10 anos de ‘Escolinha’ ainda pela frente”, brinca a diretora Cininha de Paula.

Sobrinha de Chico Anysio, Cininha revela a intenção de incluir personagens que ficaram fora das duas primeiras temporadas. Mas faz questão de preservar o tom de homenagem e descartou novas matrículas. “Não sei se alguém vai entrar, mas quem entra eu sei que não vai sair. Eu não deixo. Mas claro que tem personagens como a Beijo Muito, da Cláudia Rodrigues, que eu quero homenagear”, conta.

Cada vez mais parecido com o pai, Bruno Mazzeo diz que a reação nas ruas depois da exibição no fim do ano passado foi surpreendente: “Eu sinto que a ‘Escolinha’ toca no afetivo das pessoas. O avô e o neto viram. As pessoas dizem que se lembram do pai, do avô. Entrei num táxi e o taxista começou a chorar. Não é um programa de humor, é um programa de amor.”

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