Por tabata.uchoa
Rio - Fabélia Oliveira, apresentadora do programa "Sucesso do Campo", exibido pela Rede Goiás, afiliada da Record, fez uma declaração polêmica sobre índios no último domingo. Fabélia criticou o samba-enredo da escola de samba Imperatriz Leopoldinense, “Xingu, O Clamor que Vem da Floresta”. A letra critica o agronegócio e a usina Belo Monte.
Fabélia Oliveira diz que índios têm que morrer de maláriaReprodução
Fabélia disse que caso o índio queira preservar a mata e sua cultura, ele não pode "comer de geladeira, tomar banho de chuveiro e tomar remédios químicos". 
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"Que conhecimento o malandro carioca tem para falar do homem do campo, do índio, da floresta para dizer que está certo ou errado e que alguém pede socorro. Eles falam que a floresta está pedindo socorro, mas não abrem mão da tecnologia. Mas o Xingu está pedindo socorro, por quê? Eles (os índios) querem preservar a cultura e estão corretos, sou a favor disso se o índio for original, agora deixar a deixar a mata reservada para comer de geladeira não é cultura indígena, não. Eu sinto muito. Se ele quer preservar a cultura ele não pode ter acesso à tecnologia que nós temos. Ele não pode comer de geladeira, tomar banho de chuveiro e tomar remédios químicos. Porque há um controle populacional natural. Ele vai ter que morrer de malária, de tétano, do parto. É a natureza. Vai tratar da medicina do pajé, do cacique, que eles tinham. Aí justifica", disse a apresentadora.
Fabélia ainda disse que os verdadeiros heróis são os trabalhadores do campo. "Já passei em aldeias indígenas que tivemos que pagar o maior pedágio, que era cinco vezes superior ao tradicional e com estradas horríveis, e estava lá o índio de óculos de sol, aparelho nos dentes, antena parabólica e caminhonete. Isso não é heroísmo, heroísmo é o produtor que trabalha sol a sol dia a dia."
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As declarações de Fabélia não foram bem recebidas pelos internautas, que fizeram inúmeras críticas nas redes sociais. 
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