Suzane von Richthofen - Divulgação
Suzane von RichthofenDivulgação
Por O Dia
Rio - O "Programa com Bial" desta quinta-feira conversou com o repórter investigativo Valmir Salaro e com o historiador Boris Fausto, que falaram sobre crimes que ganharam notoriedade no Brasil. O jornalista contou que Suzane Von Richthofen seduziu um promotor de Justiça e um médico durante a prisão.
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"Conheço duas histórias: de um promotor de justiça e um médico. O promotor de justiça se apaixonou pela Suzane, no interior de São Paulo, e chegava a pedir para a diretora da cadeia tirar a Suzane da cela e levar para o gabinete que ele montou no Ministério Público como se fosse boate, com som, luz, lanche para ela", revelou Valmir Salaro.
Valmir Salaro diz que Suzane seduziu médico e promotor de Justiça na prisão - Reprodução / TV Globo
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"Um médico, que trabalhava em presídio em São Paulo, foi denunciado por carcereiros, funcionários, dizendo que ele protegia muito a Suzane. Ele levava pastel para ela, levava ela na clínica dentro do presídio", completou.
O programa também falou de casos como Galeria de Cristal, os dois Crimes da Mala, o Crime da Rua Cuba e o caso Nardoni. Boris é autor do livro "O Crime da Galeria De Cristal" e contou que este é o seu caso favorito, especialmente por a assassina, Albertina, ter se tornado uma espécie de heroína.
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"Entre o que se chamava na época da desonra da moça e o assassinato do ofensor, transcorreram quatro anos. É um impulso que perdura por longos anos. Um belo dia, o prato já está frio, e ocorre a vingança, ela mata a sujeito. O segundo motivo é o fato de que o crime desperta uma controvérsia muito grande em São Paulo. É curioso que a maioria das pessoas, a imprensa particularmente, se inclina em favor da Albertina", disse. 
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Valmir Salaro entrou na conversa e disse que fica emocionalmente envolvido com os casos quando faz coberturas deste tipo. "Eu gostaria de ter a frieza que tem um médico legista. Eu me emociono com as histórias. O final do ano para mim que teria que ser uma época agradável, que estou com a minha família, já não são há muito tempo, porque fico pensando naqueles casos que cobri e aquelas pessoas estão sem parentes", afirmou.