"Era uma outra época. Eu acredito que hoje 'Os Trapalhões' não existiriam, por exemplo", respondeu o cantor. "Hoje existe o politicamente correto, e às vezes ele é necessário. Eu não escreveria esta canção hoje, a letra desta forma. Mas a música existe, faz parte da história, é super alegre, positiva", refletiu.
Fabricio Battaglini, que também está apresentando o "Mais Você" , perguntou se Caldas ainda tocava a música ao vivo em seus shows. "Claro. Às vezes eu toco, às vezes não, porque graças a Deus são muitas músicas", comentou o músico. Vale lembrar que a música começa com os versos: "Nega do cabelo duro, que não gosta de pentear, quando passa na baixa do tubo, o negão começa a gritar".
Na web, aparticipação de Luiz Caldas, o ícone do axé, dividiu opiniões:
O Luiz Caldas mandou bem: a gente não pode ser anacrônico quando se trata de olhar arte em perspectiva temporal. A música composta nos anos 80, com letra racista, era plenamente aceita à época. Hoje, ele reforça, não faria nada parecido.https://t.co/VHXMbsxsI4
— William De Lucca (@delucca) February 18, 2020
Pleno carnaval e estão problematizando o Luiz Caldas e a música "Fricote".
— Karol Müller (@KarolMuller_) February 18, 2020
Seguimos presos no meme: Não está sendo fácil. pic.twitter.com/YEPbzR2oeqLuiz Caldas disse que não faria a musica Fricote nos dias de hoje. Isso exemplifica bem que quem faz censura são os patrulheiros e lacradores
— Leo (@RealEstagiario) February 18, 2020Luiz Caldas falando sobre a música Fricote, "Hoje não escreveria essa música dessa maneira, enfim, é história, faz parte.."
— Larissa Ferreira (@Larissa79130735) February 18, 2020
O bom é que mudamos por um mundo menos preconceituoso!@QuebrandoOTabu #naoaopreconceito