Fabiana Britto, uma das primeiras brasileiras a participar do Big Brother Itália  - Divulgação/Glauber Bassi
Fabiana Britto, uma das primeiras brasileiras a participar do Big Brother Itália Divulgação/Glauber Bassi
Por RICARDO SCHOTT

Programado para terminar dia 27 de abril, a versão italiana do 'Big Brother' (cujo nome é 'Grande Fratello') teve sua data de término adiantada para 8 de abril, por causa da pandemia do coronavírus. E os participantes ganharam o direito de ligar para seus familiares. A modelo e apresentadora Fabiana Britto, que vive em Milão e foi uma das primeiras brasileiras a participarem do programa, em 2018, acredita que seria bem melhor que a o 'BBB 20' fizesse o mesmo e adiantasse seu fim.

"O Brasil precisa se agarrar mais em jornalismo e menos em entretenimento agora. As pessoas precisam de informação verdadeira sobre o que está acontecendo. E as pessoas que estão no 'BBB 20' precisam se cuidar junto com as suas famílias e entender a real situação do Brasil. Muita gente isolada", conta Fabiana.

A ex-sister, que havia acabado de posar para a 'Playboy' da Itália e depois do programa virou comentarista do programa de fofocas 'Pomeriggio 5', acredita que entretenimento é importante. Mas que existem prioridades.

"'BBB' é mais que entretenimento. Não existe nenhum controle em um programa desse nível, que vai 24 horas no ar. Existem brigas, existem festas, existem palavras ditas em um momento triste para o país. Entendo totalmente a posição do reality da Itália em adiantar o final", afirma. "Não tem clima, aqui na Itália anunciam muitos mortos a cada dia. Não há espaço para um programa onde as pessoas não controlam as falas e não sabem o que realmente está se passando no país".

Em fevereiro, Fabiana chegou a posar nua, usando apenas uma máscara, para protestar contra o alarmismo. Diz que, na verdade, seu protesto foi por uma maior precaução. "Aquele momento foi antes da quarentena obrigatória, não tínhamos as informações e nem o número de mortos que temos hoje. As pessoas estavam sem querer acreditar. E eu me incluo nisso", diz.

Fabiana conta estar tomando todos os cuidados possíveis. "Eu não saio de casa pra nada, somente pra fazer compras a cada três dias. Saio com máscara e luvas descartáveis, aqui no Norte todo mundo está respeitando a quarentena. Aconselho para minha família no Brasil o máximo de cuidado, mas eu sei que no Brasil muitas pessoas ainda não acreditam. Sei que é difícil, pra nós brasileiros, estar sem ter contato com o vizinho, amigos ou parentes, mas nesse momento são nossas vidas e a do próximo que estão em jogo".

 
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