As Five – Keyla (Gabi Medvdoski), Benê (Daphne Bozaski), Ellen (Heslaine Vieira), Tina (Ana Hikari), Lica ( Maoela Aliperti) - Globo/Victor Pollak
As Five – Keyla (Gabi Medvdoski), Benê (Daphne Bozaski), Ellen (Heslaine Vieira), Tina (Ana Hikari), Lica ( Maoela Aliperti)Globo/Victor Pollak
Por Juliana Pimenta
Rio - Assunto mais comentado da última semana na internet, a produção ‘As Five’ finalmente chegou ao Globoplay. E, para convidar o público a embarcar na história de Keyla, Tina, Lica, Benê e Ellen, a Globo exibe hoje, na Pré-Estreia Globoplay à meia noite, o primeiro episódio da série. Lançada na última quinta-feira, a trama é, na verdade, um spin off de ‘Malhação - Viva A Diferença’, que está no ar atualmente. O objetivo é contar a história do quinteto seis anos após o fim da novelinha adolescente.


“Elas realmente cresceram, parece muito óbvio, mas não é. A gente tinha uma lacuna de seis anos para preencher dessa vida delas que a gente não sabia para onde tinha ido, as decisões, os percursos e as relações que elas começaram nesse período. Falando por mim, eu acho que a Ellen continuou muito determinada e em busca dos sonhos dela”, conta Heslaine Vieira.

‘As Five’ de quarentena

Apesar da série ter sido gravada antes da pandemia do coronavírus, as meninas brincam de imaginar como as personagens teriam se comportado em um cenário como o atual.

“A Tina estaria fazendo live de DJ de festa. Fazendo muitas baladinhas online. E ela enfrentaria tudo com muita música. Mas acho que a Benê ia ficar muito de fiscal das five. Ela ia fazer um protocolo, mandar para as cinco e dizer o que seguir para ficar bem na pandemia”, brinca Ana Hikari, passando a bola para a intérprete da jovem autista.

“É, nesse sentido, ela ia ser a mais antenada sobre o que está acontecendo. Ela ia cair em cima. acho que ela ia pegar muito no pé das meninas, perguntar o que elas estão fazendo, se saíram e porquê saíram. Mas também acho que para a Benê seria bem complicado por uma questão de que ela ficaria bem atenta a tudo, principalmente às notícias, ao contágio, aos números de mortes. Ela ia estar muito envolvida nisso e entraria em um momento não muito fácil para ela lidar. Apesar dela não ser a pessoa mais sociável, ia ser muito difícil para ela ficar na casa dela”, imagina Daphne Bozaski.

Responsável pela personagem mais rebelde do grupo, Manoela Aliperti prevê que Lica não seguiria muito bem as regras de isolamento social. “Acho que ela teria muita dificuldade em seguir esse protocolo da Benê. Acho que ela, de um modo geral, pelo menos em um primeiro momento, teria dificuldade de seguir as regras impostas de isolamento, de higienização. Eu acho que ela, com certeza, passaria por uma situação de meio fora da lei. Acho que ela ia ser um pouco como aquela galera do Leblon, eu ouso dizer isso. Acho que ela é bem inconsequente nesse lugar das responsabilidades. Então não sei se ela teria capacidade de empatia para pensar no outro nesse momento. Acho que ela pensaria mais em si e na diversão dela”, argumenta.

Já Heslaine Vieira conta como sua personagem agiria nesse momento. “A Ellen ia trabalhar muito em computador, nessa questão de home office, nessa adaptação de reuniões online e essas coisas que nós todos estamos começando a aprender a lidar. Mas eu acho que ela ia estar muito engajada na questão social de criação de aplicativo para tablets por conta das dificuldades que a gente está enfrentando de acesso à tecnologia para estudar. Eu acho que é um assunto que mexe muito com ela e ela ia buscar usar o conhecimento dela para tentar minimizar toda essa deficiência em relação à educação”, defende.

Única a interpretar uma mãe no time de protagonistas, Gabriela Medvedowski imagina como estaria sendo a pandemia da sua personagem. “Primeiro, a Keyla ia pedir uma ajuda para o Roney (Lúcio Mauro Filho), para não ficar sozinha. E acho que ela ia estar passando por um perrengue com o Tonico em casa, tendo que fazer algo para ajudar nas aulas, fazer essa educação à distância. Às vezes nem tendo aula porque Tonico estuda numa escola pública. Então eu acho que ela estaria passando um perrengue de educar o filho nesse momento de alfabetização que é super complicado”, explica.