Fernanda Graell
Fernanda GraellDivulgação
Por Juliana Pimenta
Rio - O 'Globo Repórter' está de volta. Nesta sexta-feira, depois do 'Big Brother Brasil 21' estreia a nova temporada do programa que, em 2021, completa 48 anos no ar. O primeiro episódio é comandado por Sandra Annenberg e Gloria Maria, mas tem reportagem de Fernanda Graell, que não esconde a alegria de fazer parte da equipe. "Abrir a temporada é uma responsabilidade. Mas o programa está tão lindo e a equipe é tão incrível, que estou bem confiante de que o público também vai adorar", comemora a repórter, que dá um spoiler do que vai rolar.


"Neste programa, tive a oportunidade de viver uma das maiores emoções da minha carreira como repórter. Subir nos braços do Cristo Redentor e olhar o Rio ao lado dele. Foi uma sensação indescritível", conta.

Por sinal, em tempos de pandemia, o 'Globo Repórter' serve de companhia para quem não pode "sextar" como gostaria. "Já que o momento pede para 'ficarmos em casa', melhor que seja com um bom programa, em boa companhia. Dá para reunir a família e curtir bastante. Em segurança, o que é melhor. E uma preocupação foi trazer esperança: mostrar beleza, natureza, boas iniciativas. Tudo isso é um alento", argumenta Fernanda.

Luta pela verdade

Além da esperança, Fernanda garante que a função do jornalismo, assim como a do 'Globo Repórter', é comunicar e reportar os fatos ao público. Dessa forma, o programa, além do entretenimento, seria uma forma de combate às fake news. "Nosso papel é informar. E informação de qualidade, checada, apurada por uma equipe de profissionais, é fundamental neste momento. A gente se arrisca nas ruas, mas é a nossa missão, o nosso trabalho. Faço com orgulho. Mais do que nunca, me orgulho da minha profissão", explica a jornalista, fazendo referência à crise mundial provocada pela pandemia e o perigo da desinformação em momentos importantes.

Esperança

Além de jornalista, Fernanda se define, em suas redes sociais, como mãe de três. Aliás, é com os pequenos que ela divide as experiências do trabalho e os aprendizados adquiridos com o programa. "Conto para eles tudo. Eles ficam me ouvindo, encantados. Queria que pudessem ver o que eu vi. Animais nativos de volta ao Parque da Tijuca. Pesquisadores lutando para fazer da nossa floresta e da nossa cidade lugares melhores. Imagina: daqui a alguns anos eles estarão no Parque da Tijuca e podem esbarrar com bugios, jabutis, cutias. Vivendo soltos, no ambiente natural deles. Isso não tem preço", comemora a jornalista que tem um único desejo para quando a pandemia acabar. "Abraçar. Não penso em mais nada".