Dona Déa Lúcia, mãe de Paulo Gustavo, em entrevista ao Fantástico
Dona Déa Lúcia, mãe de Paulo Gustavo, em entrevista ao FantásticoReprodução
Por O Dia
Rio - Além de lamentar a morte do filho, Paulo Gustavo, Dona Déa Lúcia também relembrou os últimos momentos do ator no hospital em entrevista ao Fantástico, que foi exibida na noite deste domingo. “Foi uma despedida bonita”, disse a matriarca.


“A gente foi chamado no hospital porque ele teve morte cerebral. E nós quatro, Juju, Júlio, eu e Penha, ficamos ali. Juliana com uma mãozinha dele, eu na outra. O Thales no pé e o Júlio fazendo carinho na cabeça. Eu chamei Penha, vem cá Penha, segura aqui comigo porque você também participou da vida dele”, conta Déa, ao lado de Thales Bretas, marido dele, Juliana, irmã do ator, e Júlio e Penha, pai e madrasta de Paulo Gustavo.
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”Cantamos a oração de São Francisco porque ele sempre pedia desde pequeno para eu cantar a oração de São Francisco e eu cantava”, disse na sequência. O pai lembrou que os batimentos foram caindo durante a oração: “A frequência foi caindo, caindo. Até ficar piscando [o aparelho]. Aí parou, nós fechamos a cortina e saímos”, disse Júlio. 
Paulo Gustavo foi internado com covid-19 no dia 13 de março, 8 dias depois da internação, no dia 21, o ator precisou ser intubado. O artista continuou apresentando piora no quadro e, no dia 2 de abril, a equipe médica decidiu submetê-lo à terapia por ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea) na UTI. Um dia antes de sua morte, Paulo Gustavo acordou, interagiu com o marido, Thales Bretas, e a equipe médica. Mais tarde, no entanto, o ator teve uma embolia, que atingiu o sistema nervoso.