Tadeu Schmidt e Poliana AbrittaDivulgação
No primeiro episódio, o repórter Pedro Rockenbach se aprofunda na indústria de sites falsos especializados em leilões virtuais. “O quadro vai focar em golpes digitais do momento, que montam a armadilha por meio de ferramentas e atividades do nosso dia a dia, como um link para atualizar um cadastro do cartão, responder uma pesquisa, negociar um carro ou vender um celular, por exemplo. Vamos tentar ajudar as pessoas a descobrirem golpes que estão escondidos no meio da rotina delas porque está cada vez mais difícil saber o que é falso e o que é verdadeiro no mundo digital”, explica Pedro Rockenbach.
BATE-BOLA – PEDRO ROCKENBACH
- Como surgiu a ideia de fazer este quadro e o que mais surpreendeu você nele?
A ideia surgiu a partir de um levantamento que fizemos sobre o avanço dos golpes no país nos últimos dez anos. A partir dos registros desse tipo de crime, percebemos que os golpes se tornaram um problema do dia a dia do brasileiro. Somos bombardeados diariamente com mensagens, ligações, e-mails com alguma armadilha. A grande surpresa nessa apuração foi o nível de especialização desse tipo de crime. As quadrilhas estão cada vez mais sofisticadas.
- Este mundo dos golpes virtuais pode ter fim?
Dificilmente vai ter um fim, justamente por estarmos cada vez mais conectados à internet. Fazemos praticamente tudo através dela. Por isso, a educação digital é cada vez mais importante. Assim como investimos em segurança e tomamos uma série de cuidados no mundo analógico, precisamos aprender a tomar os mesmos cuidados no mundo digital.
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