Fernanda Gentilfotos TV Globo/ João Cotta

Rio – Depois de fazer sucesso na cobertura da Copa do Mundo de 2014, Fernanda Gentil aceitou o desafio de migrar para o entretenimento da Rede Globo em 2018. De lá para cá, esteve à frente do "Se Joga" e eventualmente do “Encontro”. Agora, a apresentadora tem um novo desafio: relembrar as brincadeiras de infância no comando do “Zig Zag Arena”. O programa vai colocar adultos famosos e anônimos para competir em games, como pique-pega, pique-esconde e queimado, aos domingos, depois da “Temperatura Máxima”.
“Apresentar esse programa é motivo para agradecer todo dia porque une dois mundos que eu amo: o esporte, meu sonho de consumo e algo que fiz por tantos anos, e o entretenimento, que eu trabalho há dois anos. O ‘Zig Zag Arena’ misturou tudo e nasce em uma arena linda, iluminada, tecnológica e com meus parceiros maravilhosos... A ideia é relembrar a memória afetiva”, conta ela, que fala sobre comandar um programa com formato inédito.
“Não existe um game show de brincadeira de infância. O ‘Zig Zag Arena’ é realmente do zero, é uma página em branco, não tem nada na TV que pode ter influenciado a dinâmica do programa. O que influenciou foi a infância real, a infância na rua, o queimado, o futebol, o basquete, além do pinball (fliperama) que é a referência visual do cenário. Queremos espalhar a essência da infância de verdade, do olho no olho”, completa a apresentadora.
Lembrança da infância
Pique-pega, pique-esconde e queimado são alguns dos games que serão remontados na grande arena que tem palco inspirado nos tabuleiros de pinball dos anos 80. Fernanda Gentil conta que ela e os seus “cabiners” – o narrador Everaldo Marques, a jogadora Hortência e o comediante Marco Luque – se divertiram ao testar todos os jogos na “pré-temporada”, antes de gravar os episódios que vão ao ar.
"Claro que a gente não podia entrar e ficar só narrando, comentando e apresentando. A gente tinha que brincar também, que é o mais legal. Todos nós brincamos em todas as etapas, nos dividimos entre as arenas. Foi muito divertido para sentir realmente na pele o que as pessoas iam viver. Mas foi um pouco arriscado porque a gente não sabia as regras ainda e saiu se trombando”, relembra ela, aos risos.
Fernanda ainda reflete sobre a ideia de levar leveza ao telespectador. “Agradeço de verdade, principalmente nesse momento pelo qual estamos vivendo. A ideia é unir esporte e entretenimento para trazer leveza diante desse momento delicado com muita notícia pesada. A gente quer fazer com que a pessoa ligue a televisão no domingo para se divertir, ver gente brincando e se emocionando. Além disso, o programa fala com o telespectador em um lugar muito especial, que é a memória afetiva”, reflete a apresentadora.
Expectativa no alto
Motivada por desafios, Fernanda fala sobre o frio na barriga de estrear o game nas tardes de domingo da Globo após a passagem pelo “Se Joga”, programa que chegou à grade diária da emissora em 2019, mas foi interrompido durante os primeiros meses da pandemia e retomado com outro formato em 2021, sendo extinto meses depois.
"Eu sou 'Trabalho Futebol Clube', você nunca vai me ver em um projeto pela metade. Não costumo descartar nada do que vivi, nem o que deu certo, nem o que deu errado. O que a gente vivencia faz a gente ser o que é hoje. Então, aprendo sempre com as lições e levo as criticas para estudar e evoluir. O primeiro 'Se Joga' durou seis meses, teve uma vida útil muito curta. Quando a gente começou a engrenar, veio a pandemia. Depois, voltou em outro formato e ficou uma delícia. Ao 'Zig Zag Arena', chego mais madura, mais pronta", revela Fernanda.
"A gente se sente em casa no 'Zig Zag Arena'. Por isso, as expectativas são as melhores possíveis. Só quero que o pessoal de casa se divirta, curta e receba uma boa dose de leveza e diversão, que torçam para algum time. É uma competição, mas os jogadores são incríveis e a gente descobre muita história legal. Fico feliz de contar essas histórias em uma TV como a Rede Globo. Espero que o pessoal curta muito", completa a apresentadora.
Entenda a dinâmica
A cada semana, dois times de seis pessoas precisarão se organizar internamente e definir as melhores estratégias a fim de conseguir acumular mais pontos e vencer o game, que é dividido em três fases: Pique-Pega, Megaball e Tudo ou Nada. Cada equipe será composta sempre por três homens e três mulheres, que poderão ser famosos, como cantores, atores, humoristas e ex-participantes de realities, ou anônimos que estiveram na linha de frente da pandemia, como médicos, enfermeiros, garis e motoristas.