Wagner Moura estreia na direção de cinema com MarighellaAriela Bueno
Moura contou que sua ideia na concepção do filme é que ele fosse popular, independentemente das questões que abordasse. "Eu acho que aprendi muito com o Tropa (de Elite), com o José Padilha (diretor). Que é possível fazer um filme político e ele ser popular, mas sem abrir mão da linguagem e potência cinematográficas. São coisas que nunca foram incompatíveis para mim".
Outra característica prezada por ele em seu primeiro longa foi uma preferência pessoal. O ator contou ser fascinado por relatos de resistência e queria apresentar esse homem sob outro olhar. "As revoltas populares são contadas, sempre, sob o ponto de vista do dominador. Marighella, por exemplo, teve sua história apagada pela narrativa oficial brasileira. Meu primeiro intuito era fazer um filme que devolvesse, ao imaginário popular brasileiro, a figura desse homem importante na nossa história", explica Wagner.
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